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40 mil usuários do Bike Santos correm o risco ficar sem o serviço. Sim, em outubro, o contrato entre a Serttel – empresa que administra as bicicletas públicas na Cidade - e a Prefeitura acaba. No entanto, segundo o Executivo santista, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos irá realizar nova licitação para que o sistema na Cidade seja mantido sem interrupções e, inicialmente, com o mesmo número de estações e bicicletas disponíveis.
O mesmo afirmou o presidente da CET, Antônio Carlos Silva Gonçalves. “A gente não pode continuar o serviço sem abrir uma nova licitação. A princípio, o Bike Santos ficou sob a responsabilidade da Serttel, com a possibilidade de se explorar comercialmente o sistema. O que não ocorreu. Em cima dessa impossibilidade de se conseguir uma publicidade e a extinção do contrato, nós teremos que abrir uma nova licitação e fazer uma nova contratação para o serviço. Estamos correndo para que esse serviço não seja interrompido”, explica. Ainda segundo Gonçalves, diante desta nova concorrência, a própria Serttel pode reassumir o sistema.
O termo de cooperação para a instalação, operação e manutenção do sistema de bicicletas públicas foi implementado, em novembro do ano passado, em caráter experimental na cidade, pelo prazo de um ano.
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Requerimento
Este mês, o vereador José Teixeira Filho, o Zequinha (PRP), encaminhou requerimento à Prefeitura questionando alguns pontos do serviço de bicicletas públicas como o fim do contrato, a manutenção e as futuras implementações no sistema.
Procurado pelo Diário do Litoral, o vereador afirma quer uma explicação sobre o sistema, já que o número de reclamações de usuários em seu gabinete aumentou nos últimos meses.
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“A gente cobra sobre as bicicletas que estão sem manutenção e alguns lugares que precisam ter uma estação por perto, mas não temos respostas por conta do fim do contrato. A empresa não está dando muita atenção já que há a possibilidade de ela não estar mais à frente do sistema”, comenta.
Segundo o vereador, umas das reclamações mais frequentes são dos moradores e trabalhadores da Aparecida, nas proximidades do Shopping Praiamar. “Naquela região não há uma estação e pessoal que trabalha no shopping reclama”, conta.
Outra reclamação é sobre o horário de funcionamento do Bike Santos. Segundo Zequinha, esta reclamação vem dos universitários. O sistema só funciona até às 22 horas, horário em que os estudantes ainda estão na universidade.
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O vereador se diz preocupado com a situação. “O Bike Santos foi bem aceito pela população e está ajudando muitos trabalhadores. Queremos saber qual será o futuro do serviço e se a Serttel irá continuar com o serviço na Cidade ou outra empresa será contratada. E independente de quem assumir o serviço, queremos saber também se essas reivindicações serão atendidas. E o mais importante, queremos saber quanto isso tudo vai custar se não houver um patrocinador que explore o serviço comercialmente”, questiona.
Segundo o presidente da CET, a ideia da Prefeitura é que o próximo contrato contemple algumas mudanças no sistema, como a implantação de novas estações e a extensão do sistema até a Zona Noroeste e os Morros.
A Serttel foi contatada para falar sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição não havia encaminhado resposta.
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