Cotidiano

Usuários do Bike Santos podem ficar sem o serviço

Prefeitura de Santos, através da CET, corre contra o tempo para não interromper o serviço após o fim do contrato com a Serttel

Publicado em 25/08/2013 às 11:29

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40 mil usuários do Bike Santos correm o risco ficar sem o serviço. Sim, em outubro, o contrato entre a Serttel – empresa que administra as bicicletas públicas na Cidade - e a Prefeitura acaba. No entanto, segundo o Executivo santista, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos irá realizar nova licitação para que o sistema na Cidade seja mantido sem interrupções e, inicialmente, com o mesmo número de estações e bicicletas disponíveis.

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O mesmo afirmou o presidente da CET, Antônio Carlos Silva Gonçalves. “A gente não pode continuar o serviço sem abrir uma nova licitação. A princípio, o Bike Santos ficou sob a responsabilidade da Serttel, com a possibilidade de se explorar comercialmente o sistema. O que não ocorreu. Em cima dessa impossibilidade de se conseguir uma publicidade e a extinção do contrato, nós teremos que abrir uma nova licitação e fazer uma nova contratação para o serviço. Estamos correndo para que esse serviço não seja interrompido”, explica. Ainda segundo Gonçalves, diante desta nova concorrência, a própria Serttel pode reassumir o sistema.

O termo de cooperação para a instalação, operação e manutenção do sistema de bicicletas públicas foi implementado, em novembro do ano passado, em caráter experimental na cidade, pelo prazo de um ano.

Serviço de bicicletas públicas foi bem recebido pela população de Santos; atualmente são mais de 40 mil usuários (Foto: Jonas de Morais/DL)

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Requerimento

Este mês, o vereador José Teixeira Filho, o Zequinha (PRP), encaminhou requerimento à Prefeitura questionando alguns pontos do serviço de bicicletas públicas como o fim do contrato, a manutenção e as futuras implementações no sistema.

Procurado pelo Diário do Litoral, o vereador afirma quer uma explicação sobre o sistema, já que o número de reclamações de usuários em seu gabinete aumentou nos últimos meses.

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“A gente cobra sobre as bicicletas que estão sem manutenção e alguns lugares que precisam ter uma estação por perto, mas não temos respostas por conta do fim do contrato. A empresa não está dando muita atenção já que há a possibilidade de ela não estar mais à frente do sistema”, comenta.

Segundo o vereador, umas das reclamações mais frequentes são dos moradores e trabalhadores da Aparecida, nas proximidades do Shopping Praiamar. “Naquela região não há uma estação e pessoal que trabalha no shopping reclama”, conta.

Outra reclamação é sobre o horário de funcionamento do Bike Santos. Segundo Zequinha, esta reclamação vem dos universitários. O sistema só funciona até às 22 horas, horário em que os estudantes ainda estão na universidade.

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O vereador se diz preocupado com a situação. “O Bike Santos foi bem aceito pela população e está ajudando muitos trabalhadores. Queremos saber qual será o futuro do serviço e se a Serttel irá continuar com o serviço na Cidade ou outra empresa será contratada. E independente de quem assumir o serviço, queremos saber também se essas reivindicações serão atendidas. E o mais importante, queremos saber quanto isso tudo vai custar se não houver um patrocinador que explore o serviço comercialmente”, questiona.

Segundo o presidente da CET, a ideia da Prefeitura é que o próximo contrato contemple algumas mudanças no sistema, como a implantação de novas estações e a extensão do sistema até a Zona Noroeste e os Morros.

A Serttel foi contatada para falar sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição não havia encaminhado resposta.

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