Cotidiano

USP Leste será interditada a partir de amanhã

Por meio de nota, o diretor em exercício do campus, Edson Leite, informou que não será permitida a entrada de alunos e funcionários no complexo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/01/2014 às 22:15

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O campus da zona leste da Universidade de São Paulo (USP) será interditado a partir de amanhã (9), devido a uma decisão judicial de novembro do ano passado. A liminar da juíza Laís Helena Bresser Lang Amaral, da 2ª Vara de Fazenda Pública, determinou a suspensão de todas as atividades no local por causa da contaminação do solo.

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Por meio de nota, o diretor em exercício do campus, Edson Leite, informou que não será permitida a entrada de alunos e funcionários no complexo, a partir desta quinta-feira. Ele ressaltou, no entanto, que a Procuradoria-Geral da USP, está tentando reverter a decisão.

A partir da próxima segunda-feira (13), as aulas de reposição serão ministradas em outras unidades da universidade. As aulas na Unidade Leste da instituição já estavam suspensas desde o último dia 16 dezembro em razão de uma infestação de piolhos de pombos.

O campus da zona leste da USP será interditado a partir de amanhã (Foto: Nilton Fukuda/Futura Press)

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Pela decisão da Justiça, as atividades só poderão ser retomadas após a solução do problema da contaminação do solo. “Tais danos tem suas origens pelo depósito de elementos contaminantes, por obras de dragagem do Rio Tietê, representando grave risco à integridade física dos alunos e demais pessoas que transitam pelo local (vida e saúde). Há inclusive risco de explosão, pela existência de gás metano no subsolo”, consta do texto da liminar que atende a um pedido do Ministério Público Estadual.

A USP Leste obteve licença ambiental de operação em novembro do ano passado, mas não fez as adequações. No dia 2 de agosto, a unidade foi autuado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) por descumprimento de 11 exigências. Uma delas trata justamente do sistema de extração de gases do subsolo do campus.

No início de outubro, um grupo de alunos ocupou o prédio da diretoria da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) para cobrar uma solução para o problema.

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