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Prevenir é sempre o melhor caminho para combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. O médico toxicologista Flavio Zambrone, consultor da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), explica que a água sanitária (hipoclorito de sódio diluído) é 100% eficaz na eliminação de larvas do Aedes Aegypti, como mostra estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), em parceria com a Abiclor.
O produto é uma importante arma para frear o avanço da doença no litoral paulista. Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, de primeiro de janeiro a 7 de outubro deste ano, último dado disponível no site do órgão, as 16 cidades da região litorânea registraram 36.990 casos da doença. O número corresponde a mais de 5 casos por hora, em média. No ano passado, o número de registros foi de 1.471, o que corresponde uma média de 4 por dia. O aumento é equivalente a 2.400%.
Santos é a cidade do litoral de São Paulo com o maior número absoluto de casos no ano, com 9.782 registros no período avaliado, de acordo com os dados do Centro de Vigilância Epidemiológica. No ano passado, o município da Baixada Santista havia registrado um só caso da doença. Na segunda colocação aparece Praia Grande, com 9.343 pessoas infectadas. Em todo o ano de 2012, o município havia relatado 66 registros da doença.
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Para ajudar a reduzir o avanço da doença, a água sanitária deve ser adicionada na proporção de uma colher de sopa por litro de água, devendo ser usada em ralos e na rega das plantas, entre outras situações. Além de evitar a proliferação de mosquitos nos pratos das plantas, a ação garante que não ocorra contaminação da água acumulada nas folhas de bromélias, por exemplo. A mistura não fará mal às plantas e evitará o desenvolvimento do mosquito.
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