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São Vicente, a primeira. O slogan adotado pela Prefeitura pode ser usado em algumas áreas, menos na de Educação. A cidade é a única da Baixada Santista que não fornece uniforme e material escolares para os alunos da rede municipal. Mas esse quadro deve mudar no próximo ano, segundo a secretária de Educação, Creuza Calçada.
A titular da pasta foi ouvida ontem na Câmara pelos membros da Comissão Especial de Vereadores (CEV) instalada para acompanhar as instalações da pasta, presidida por Júnior Bozzella (PSDB). Em certo momento, ela até cogitou a entrega dos uniformes para agosto deste ano, mas foi reticente nesse prazo pelo fato de 2014 ser ano eleitoral, o que impõe prazos mais curtos para licitações.
Segundo explicou Creuza, cerca de 58 mil alunos são atendidos em mais de 60 escolas, embora sua pasta conte com 168 equipamentos, entre bibliotecas, centro de formação de professores, gibiteca e outros.
A secretária informou que está em curso uma pesquisa junto aos pais de alunos para que informem os tamanhos das peças. Ela orienta, porém, que seja informado um ou até dois números maiores para melhor uso das roupas.
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“Nossa pretensão é entregar em agosto deste ano, mas talvez não vamos conseguir”, admitiu a titular da pasta. De qualquer forma, o presidente da CEV, Júnior Bozzella, considerou um “avanço importante” pelo fato de os uniformes nunca terem sido entregues em São Vicente.
Quanto ao fornecimento do material escolar, esse avanço em São Vicente – e normal em outras cidades – também deve ficar para o próximo ano. Creuza Calçada não soube informar aos vereadores da CEV o valor a ser gasto nos uniformes escolares.
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Técnicos da secretaria que a acompanhavam destacaram que ao menos o material mais básico, como lápis e cadernos, é entregue aos alunos que fazem a solicitação.
A situação nas escolas vicentinas só não é pior porque, no ano passado, o Governo Federal repassou R$ 1.096.400,00 para o setor, em São Vicente. A verba foi aplicada em várias compras, desde equipamentos, como cadeiras e mesas, e parte em material escolar.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por exemplo, escolheu as escolas que iria direcionar as 5.160 cadeiras que comprou, sem qualquer interferência da Prefeitura.
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Vice vai mostrar contratos de compra e venda de lotes
O vice-prefeito de São Vicente, João da Silva (Pros), deve entregar documentos que comprovem a compra e venda de lotes na área conhecida como Fazendinha à Comissão Especial de Vereadores (CEV) criada na Câmara para apurar as invasões no local. Ele foi ouvido ontem na comissão, que é presidida por Pedro Gouvêa (PMDB), e afirmou que esses contratos são recentes: “De 2013 para cá”.
Exonerado do cargo de subprefeito da Área Continental, João da Silva pouco esclareceu aos vereadores da CEV sobre quem estaria incentivando as invasões na Fazendinha, onde 70 famílias estão regularizadas e mais de 1 mil em situação irregular. Seu desligamento do cargo se deu após um vídeo ser veiculado na imprensa, onde ele fazia uma reunião com moradores do núcleo Fazendinha, uma área particular na Vila Ema, na Área Continental ocupada, prometendo continuar auxiliando os munícipes.
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Silva considera a divulgação desse vídeo “uma arapuca ou ratoeira” e cita que o episódio o deixou triste por ter sido taxado de “incentivador de invasões. Isso não é do meu feitio. Sou contra as invasões”, ressaltou.
Em um dos questionamentos feitos por Pedro Gouvêa, o vice-prefeito esclareceu que os postes que acabaram sendo enviados para o núcleo Fazendinha foram retirados por um dos líderes do local, Wallans Jardenis, junto à Secretaria de Obras e de Meio Ambiente. O transporte ficou a cargo de uma das empresas que está construindo o Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Caso não fossem para a Fazendinha, explicou o vice-prefeito, seriam colocados em quadras de escolas ou na subprefeitura.
Wallans Jardenis será ouvido pela CEV no próximo dia 23, às 14 horas.
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