93% das mulheres contribuem financeiramente para o sustento do lar / Pexels
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Cada vez mais protagonistas da realidade brasileira em todas as circunstâncias, as mulheres assumiram de vez a liderança no controle financeiro das famílias, em especial as de menor renda, como revela pesquisa inédita produzida para marcar o Dia Internacional da força feminina.
De acordo com o levantamento, 93% das mulheres contribuem financeiramente para o sustento do lar, sendo que, em 33% das famílias, elas são as únicas responsáveis pela geração de renda. Em 2023, o índice de mulheres que participavam das finanças das casas era de 88%.
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O desafio é maior para as mulheres das classes D e E, que são as únicas responsáveis financeiras em 43% dos lares. Há uma grande diferença social ao comparar com as classes A e B, quando a responsabilidade feminina pelo sustento familiar cai para 18%. O destaque delas se reforça em relação ao planejamento econômico: 64% das entrevistadas afirmam liderar a organização financeira da família.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Opinion Box entre 14 e 24 de fevereiro de 2025, com 1.383 entrevistas realizadas com mulheres de todo o país.
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Uma curiosidade: está no Litoral de São Paulo a cidade que possui o maior número de mulheres no País: Santos está no topo deste ranking. E para estas mulheres que são arrimo de família e buscam crescimento, um workshop irá ajudar com dicas sobre empreendedorismo.
O protagonismo, porém, traz impactos preocupantes, como revelam 90% das entrevistadas: além do trabalho profissional de gerar renda fora de casa, as mulheres não têm a opção de renunciar às responsabilidades domésticas, tendo de equilibrar as duas frentes ao mesmo tempo. Mesmo assim, 85% delas celebram o fato de conquistarem espaços no mundo das finanças, um terreno predominantemente masculino por décadas.
Chama a atenção, negativamente, o fato de que somente 66% das entrevistadas percebem que o trabalho externo de geração de renda é valorizado dentro da própria casa, um percentual que melhora conforme a renda. "Felizmente percebemos o crescimento do papel das mulheres na gestão financeira dos lares, tomando esse papel de garantia de um orçamento familiar sob controle", afirma Patrícia Camillo, gerente da Serasa.
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"Acostumadas a gerenciar a rotina e até situações de escassez, elas conseguem equilibrar as reais necessidades à renda disponível e se mostram mais preocupadas em evitar o endividamento familiar", confirma a especialista em educação financeira.
A pesquisa ainda reforça a responsabilidade feminina destacada pela especialista da Serasa. Quando estimuladas a revelar os planos financeiros para o futuro, 36% das mulheres colocam a compra de imóvel e a quitação das dívidas já contraídas como prioridade, um indicador que reflete as negociações registradas no Feirão Serasa Limpa Nome: as mulheres fecharam 25% mais acordos do que os homens, demonstrando maior compromisso com a regularização das finanças.