Cotidiano
É a segunda vez nesta semana que país, que vem sendo apoiada pelos EUA e seus aliados europeus, suspende o fornecimento de energia para a Crimeia
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O governo da Ucrânia suspendeu os serviços de energia elétrica e transporte ferroviário para a península da Crimeia, que decidiu reunificar-se à Rússia num plebiscito realizado em março. É a segunda vez nesta semana que a Ucrânia, que vem sendo apoiada pelos EUA e seus aliados europeus, suspende o fornecimento de energia para a Crimeia.
Segundo comunicado da Ukrzaliznytsia, a estatal ucraniana de transporte ferroviário, o serviço para passageiros e carga para a Crimeia foi suspenso "para garantir a segurança dos passageiros". A distribuidora de eletricidade Ukrintenergo, que fornece cerca de 80% da energia elétrica usada na Crimeia, tem suspendido o serviço intermitentemente nos últimos meses.
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Segundo o ministro da Energia da Crimeia, Sergei Egorov, o fornecimento de eletricidade foi suspenso às 13h50 locais, sem aviso prévio.
Em abril, a Ucrânia já havia fechado um canal de irrigação que respondia por 85% da água doce consumida na Crimeia.
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A intensificação da pressão sobre a Rússia acontece poucos dias depois de conversações em Minsk, na Bielorrúsia, entre o governo ucraniano e os rebeldes separatistas de etnia russa que operam no leste da Ucrânia. As negociações, mediadas pela Rússia e pela Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), têm a meta de solidificar um cessar-fogo declarado pelos rebeldes em setembro; mais de 1.300 pessoas morreram em combates no leste da Ucrânia depois de o cessar-fogo ser declarado, o que elevou o número de mortos nesse conflito a cerca de 4,700.
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