Cotidiano

Ucrânia propõe reunião para negociar paz

O primeiro-ministro, Arseniy Yatsenyuk, disse que "o país está pronto para lançar um diálogo em mesa redonda, que é uma nova prova de que a Ucrânia precisa de uma unidade, de um diálogo e da paz"

Publicado em 09/05/2014 às 11:49

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O governo da Ucrânia anunciou hoje a intenção de realizar uma reunião para discutir uma nova unidade nacional na tentativa de diminuir os atuais conflitos políticos no leste e sul do país.

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Em entrevista à agência Interfax, o primeiro-ministro, Arseniy Yatsenyuk, disse que "o país está pronto para lançar um diálogo em mesa redonda, que é uma nova prova de que a Ucrânia precisa de uma unidade, de um diálogo e da paz".

Na quinta-feira, o parlamento ucraniano, junto com o presidente interino, Oleksandr Turchynov, e o primeiro-ministro divulgaram um documento onde afirma que "todos" estão convidados a participar das discussões.

"Estamos preparados para participar de um diálogo com todos os partidos e representantes que seguem objetivos políticos legítimos e pretendem defendê-los usando meios legais. Todos aqueles que não mancharam suas mãos com sangue serão bem-vindos", diz o comunicado.

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O governo da Ucrânia anunciou a intenção de realizar uma reunião para discutir uma nova unidade nacional na tentativa de diminuir os atuais conflitos políticos (Foto: Sergei Grits/AP/Estadão Conteúdo)

Conflitos

Os líderes da República Popular de Donetsk afirmaram hoje à Interfax que as tropas de defesa de Moscou utilizaram armas químicas no ataque de retomada de posse no edifício da Câmara Municipal.

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"Os grupos armados controlados por Kiev usaram armas químicas não identificadas no dia 6 de maio, enquanto atacava a sede da Câmara", afirma um comunicado do Ministério de Relações Exteriores da República de Donetsk. "A área está totalmente contaminada e muitas pessoas estão com problemas no sistema respiratório", completou.

A declaração pede que a comunidade internacional condene o uso de gás tóxico asfixiante nos ataques ucranianos e exige medidas abrangentes para submeter as autoridades ucranianas ao isolamento internacional. O governo da Ucrânia não comentou o assunto.

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