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Moscou e Kiev chegaram a um acordo para garantir as exportações de gás russo para a Ucrânia durante todo o inverno, apesar da rivalidade intensa sobre os combates no leste da Ucrânia. Na cerimônia de assinatura do documento nesta quinta-feira, os dois lados prometeram não cortar o fornecimento de gás para Ucrânia depois de uma longa disputa sobre pagamentos.
O chefe de energia da União Europeia (UE), Guenther Oettinger, afirmou que "podemos garantir a segurança do abastecimento durante o inverno" não só para a Ucrânia, mas também para as nações da UE mais próximas da região que poderiam sofrer caso o conflito se agravasse.
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Segundo o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, que anunciou o acordo, "não há razão para as pessoas na Europa passarem frio neste inverno".
O impasse para a resolução era saber se a Ucrânia teria dinheiro suficiente para pagar pelo gás. De acordo com Oettinger, o país tem condições de arcar com as despesas e o acordo de US$ 4,6 bilhões dólar deve se estender até a primavera. Ele acrescentou que este pode ser "talvez o primeiro vislumbre de um relaxamento nas relações entre vizinhos."
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O Primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, afirmou que o valor que o governo irá pagar pelo gás está alinhado aos preços globais de petróleo, que caíram nas últimas semanas.