Cotidiano
O dia também foi marcado pelo anúncio de que a Ucrânia suspendeu o fornecimento de energia elétrica e o transporte ferroviário de passageiros e de carga para a Crimeia
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O governo da Ucrânia e os rebeldes separatistas pró-Rússia do leste do país trocaram quase 370 prisioneiros nesta sexta-feira, em um passo para reduzir as hostilidades na região. A Ucrânia entregou 222 prisioneiros e os rebeldes entregaram 145, de acordo com a agência de notícias russa RIA-Novosti.
Já a agência Interfax, citando Svyatoslav Tsegolko, porta-voz da Presidência da Ucrânia, disse que o governo libertou 146 prisioneiros nesta sexta-feira e que outros quatro seriam soltos no sábado.
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O número de prisioneiros a serem libertados variou ao longo do dia, marcado por tensões entre as duas partes. Os primeiros ônibus com rebeldes libertados já chegaram a um ponto de troca ao norte da cidade de Donetsk, o principal reduto separatista. Durante o dia, a ombudsman de direitos humanos dos rebeldes, Darya Morozova, chegou a dizer que a troca havia sido adiada para o sábado, segundo a agência Tass.
O dia também foi marcado pelo anúncio de que a Ucrânia suspendeu o fornecimento de energia elétrica e o transporte ferroviário de passageiros e de carga para a Crimeia.
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A televisão estatal russa mostrou os prisioneiros de guerra ucranianos entrando em ônibus que os levariam ao ponto de troca. Nesse local, os prisioneiros eram chamados em grupos de dez e funcionários das duas partes verificaram a identidade de cada um deles.
A troca estava inicialmente marcada para o começo desta semana, e o adiamento afetou as conversações de paz que estavam acontecendo em Minsk, capital da vizinha Belarus; uma reunião que estava prevista para esta sexta-feira foi suspensa, sem data para que o diálogo recomece.
Os combates começaram em abril, um mês depois de os eleitores da península da Crimeia, no leste da Ucrânia, votarem pela reintegração da região à Rússia (à qual ela pertencia até 1954; até 1991, tanto a Rússia como a Ucrânia faziam parte da União Soviética).
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Esta semana, o Parlamento ucraniano decidiu que a Ucrânia abandonaria o status de país não alinhado, primeiro passo para uma possível entrada na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a aliança militar liderada pelos EUA formada depois do fim de Segunda Guerra Mundial para confrontar a URSS.
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