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Separatistas atiraram e derrubaram um jato de combate ucraniano na parte leste do país, disse um porta-voz militar da Ucrânia neste domingo. Oleksiy Dmitrashkovsky afirmou que a aeronave foi derrubada na região de Luhansk depois de um ataque contra rebeldes.
O piloto ejetou e foi levado a um local seguro, segundo o porta-voz. Mais detalhes sobre o incidente e a condição do piloto não foram fornecidos.
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A violência na Ucrânia aumentou desde que insurgentes ganharam força em abril, com forças do governo retomando território controlado pelos rebeldes no leste. A cidade de Luhansk está cercada por forças ucranianas e vem sofrendo cortes de energia, além falta de comida e medicamentos. Donetsk, a maior cidade controlada por rebeldes, também vem sofrendo com os enfrentamentos e tem sido alvo de bombardeios frequentes.
O último confronto acontece enquanto um comboio de ajuda da Rússia está aguardando na fronteira da Ucrânia para trazer suprimentos para civis na região. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que teria a responsabilidade de distribuir a ajuda, disse no sábado que o principal impedimento era a falta de garantias de segurança dos dois lados do conflito.
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Embora rebeldes tenham perdido espaço para forças ucranianas nas últimas semanas, a derrubada do jato militar mostra que eles ainda possuem poder de fogo significativo. Em um vídeo publicado na internet neste final de semana, o líder do autoproclamado governo da região de Donetsk, Alexander Zakharchenko, é visto dizendo que novos equipamentos militares estavam chegando da Rússia. Ele fala sobre tanques e sobre soldados que receberam treinamento na Rússia.
A Rússia vem negando alegações de que tem apoiado os rebeldes com equipamento ou treinamento, mas o presidente ucraniano disse que o país destruiu um grande número de veículos militares que recentemente vieram da Rússia.
Conforme o confronto continua, a situação do comboio de ajuda russo continuava incerta. Os ministros de Relações Exteriores da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França devem se reunir em Berlim neste domingo para discutir a crise.
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