Cotidiano
A Ucrânia enfrenta um conflito de mais de um ano no leste, que consome entre US$ 5 milhões e US$ 7 milhões por dia, cerca de 5% do Produto Interno Bruto local
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Ministros ucranianos alertaram nesta quarta-feira que a continuidade do conflito com rebeldes separatistas no leste do país e um impasse nas negociações com credores internacionais estão colocando em risco o plano de resgate financeiro de US$ 40 bilhões do país.
Em visita ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o primeiro-ministro, Arseniy Yatsenyuk, e a ministra das Finanças. Natalie Jaresko, disseram que país deve aprovar as três reformas finais que irão assegurar o pagamento da parcela de US$ 1,7 bilhão do FMI. No entanto, a não ser que os credores aceitem uma perdão de parte da dívida, a economia terá dificuldades em voltar aos trilhos.
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"Caso não haja uma solução aceitável, estamos prontos para impor uma moratória", disse o primeiro-ministro.
A Ucrânia enfrenta um conflito de mais de um ano no leste, que consome entre US$ 5 milhões e US$ 7 milhões por dia, cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) local. Além disso, o país precisa pagar quase o mesmo tanto em juros para seus credores, como o fundo norte-americano Franklin Templeton. Por isso a urgência em conseguir uma renegociação da dívida.
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Como parte do programa de seu resgate, o FMI espera que o país consiga uma redução de US$ 15 bilhões em sua dívida.
As negociações, no entanto, têm tido pouco progresso. Segundo a ministra de Finanças, o país quer uma redução de 40% de sua dívida, enquanto os credores não aceitam nenhum corte.
Ontem, David Lipton, a autoridade número 2 do FMI, sinalizou que a instituição vai liberar a próxima parcela de US$ 1,7 bilhão mesmo com as dificuldades da negociação.
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