Cotidiano

Ucrânia concorda com missão da Cruz Vermelha no país

Na última semana, as força ucranianas têm avançado sobre redutos rebeldes no leste do país e chegou a cercar Donetsk, a maior cidade controlada pelos separatistas

Publicado em 11/08/2014 às 14:48

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A Cruz Vermelha vai liderar uma operação de ajuda humanitária com a Rússia e a União Europeia (UE) na cidade de Lughansk, tomada pelos rebeldes. Segundo a Ucrânia, o plano tem o apoio do presidente Barack Obama.

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O Kremlin havia anunciado anteriormente que estava enviando um comboio humanitário para o leste ucraniano. A Ucrânia inicialmente foi contra o fato de a Rússia enviar qualquer ajuda à região. O Ocidente também advertiu que qualquer tentativa russa de enviar seus militares para a Ucrânia, sob o disfarce de assistência humanitária, seria vista como uma invasão.

Na última semana, as força ucranianas têm avançado sobre redutos rebeldes no leste do país e chegou a cercar Donetsk, a maior cidade controlada pelos separatistas. Centenas de milhares de pessoas fugiram por causa dos combates.

Pouco depois de o Kremlin divulgar seu comunicado, o presidente ucraniano Petro Poroshenko telefonou para Obama, segundo seu escritório.

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Centenas de milhares de pessoas fugiram por causa dos combates (Foto: Sergei Grits/Associated Press/Estadão Conteúdo)

A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de fornecer armamento pesado e outros equipamentos para os rebeldes no leste ucraniano acusação negada por Moscou.

A declaração do Kremlin foi feita após uma ligação telefônica entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. O comunicado russo não diz quando o comboio vai partir ou forneceu outros detalhes.

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O escritório de Barroso disse que advertiu a Rússia "contra qualquer ações militar unilateral na Ucrânia sob qualquer pretexto, inclusive humanitário".

O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que a Rússia concordou com os detalhes de uma missão humanitária sob a liderança ucraniana. "Eu espero que nossos parceiros ocidentais não arruínem os trabalhos", disse ele.

Barroso também conversou com Poroshenko, enfatizando "a prontidão da UE em aumentar seu apoio à resposta humanitária liderada pelo governo ucraniano, assim como a organizações humanitárias internacionais". 

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