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O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Recep Erdogan visitou nesta quarta-feira a cidade de Soma, onde ocorreu a explosão de uma mina de carvão que vitimou ao menos 238 pessoas, e prometeu uma investigação completa do caso.
Muitos na multidão, a maior parte parentes das vítimas, expressaram seu desagravo contra o premiê, jogando pedras contra sua comitiva e chamando-o de "assassino" e "ladrão". Os manifestantes enfrentaram a tropa de choque da polícia, que respondeu com bombas de gás e canhões de água.
O premiê tentou minimizar a situação, dizendo que alguns grupos querem se aproveitar politicamente da tragédia. "Eu gostaria de reiterar que para manter a paz e a unidade da nossa nação é muito, muito importante, que não prestemos atenção neles", disse Erdogan.
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O ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que a maioria dos trabalhadores foram mortos por envenenamento, causado pela ingestão de monóxido de carbono. Ele informou ainda que 787 pessoas estavam dentro da mina de carvão no momento da explosão e que mais de trezentos foram resgatados com vida.
O premiê Erdogan informou ainda que 120 pessoas ainda estão no subsolo. Ele declarou ainda três dias de luto nacional e cancelou uma viagem à Albânia para visitar Soma, onde prometeu uma investigação séria do incidente.