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O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, enfrenta protestos e rebelião dos membros do seu partido, o esquerdista Syriza, antes do início da votação das medidas de austeridade acordadas com os líderes da zona do euro na segunda-feira, segundo relatos da mídia internacional.
Mais da metade dos membros do comitê central do Syriza se posicionaram contra as medidas de austeridade. Uma declaração assinada por 109 dos 201 membros da cúpula do partido condena a postura de Tsipras e o acordo que ele fechou com líderes da zona do euro, designando-o de "golpe de Estado".
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"O acordo foi resultado de ameaças diretas de estrangulamento econômico e constitui um novo memorando com perspectiva excessivamente pesada e humilhante, um desastre para o nosso país e a nossa gente", diz o texto.
Segundo o site grego Enikos, a cúpula do Syriza pediu ainda uma reunião de emergência com Tsipras para discutir o acordo.
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O britânico The Guardian destaca que centenas de pessoas estão do lado de fora do Parlamento da Grécia para protestar contra as novas medidas de austeridade. Além disso, segundo o jornal, o sindicato de servidores públicos Adedy convocou uma greve de 24 horas contra a aprovação do texto pelos parlamentares.
Na Espanha, membros do Podemos - um partido de esquerda que, assim como o Syriza, condena as medidas de austeridade - criticaram a postura de Tsipras. "O acordo não foi projetado para resolver os problemas econômicos da Grécia", disse à CNBC o porta-voz econômico do partido, Nacho Alvarez.
Partidários do Podemos também convocaram em Madri e Barcelona protestos contra a votação no Parlamento grego, que não tem horário previsto para começar.
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