Cotidiano

TSE vai decidir destino de prefeito de Mongaguá na terça-feira

A assessoria de Paulinho enfatiza que ele aguarda com tranquilidade, confiante de que a justiça será feita

Carlos Ratton

Publicado em 15/03/2025 às 09:05

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A elegibilidade de Paulo Wiazowski Filho será julgada na próxima terça / Divulgação

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga na próxima terça-feira (18) a elegibilidade de Paulo Wiazowski Filho, o Paulinho (PP). A sessão presencial do TSE está marcada para às 19 horas e será transmitida pelo canal do TSE. A assessoria de Paulinho enfatiza que ele aguarda com tranquilidade, confiante de que a justiça será feita e a vontade do povo, nas urnas, que lhe conferiu a maior votação da história da cidade, será ratificada.

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Se caso o resultado lhe seja desfavorável, Paulinho já adiantou que tem um plano b na ‘manga do paletó’: lançar sua esposa Cristina Wiazowski numa possível nova eleição. “Ela lidera pesquisa de intenção de voto, conforme o Instituto Badra”.

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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Floriano Marques, havia pedido destaque ao processo. Mongaguá permanece nas mãos do Tubarão, apelido de Luiz Berbiz de Oliveira (União), eleito vereador e presidente da Câmara de Vereadores, que assumiu interinamente o Executivo. 

Caso Paulinho não reverta a decisão, novas eleições serão marcadas e devem ocorrer entre 20 e 40 dias após homologada a decisão, mesmo Paulinho ainda podendo recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

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Pesquisa

A pesquisa citada por Paulinho foi realizada nos dias 17 e 18 de fevereiro de 2025 com eleitores-moradores Mongaguá. A amostra foi de 1.060 entrevistas. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Cristina Wiazowski lidera com 36,8%. A pesquisa detectou ainda que 38,3% dos eleitores votariam com certeza em alguém indicado pelo marido. Na segunda posição aparece Rodrigo Casabranca, com 21,1% das intenções de votos. Rafael Redó aparece com 16,5%. Na quarta posição Tubarão, vereador, presidente da Câmara e prefeito interino, com 5,3%. Na sequência Júlio da Imobiliária, com 4% das intenções, seguido pelo ex-vereador Baianinho, com 3,3%. Paulo Roberto, secretário da gestão interina da Prefeitura, tem 0,8%.

Situação

A situação de Paulinho não é nada confortável. O ministro André Mendonça, do TSE já havia reformado o acórdão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) e indeferiu o registro de sua candidatura. 

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Mendonça acatou recurso do advogado Renato Carvalho Donato, da coligação Mongaguá Sempre em Frente. Paulinho, portanto, está dependendo de uma decisão colegiada, agora não mais virtual, para tentar reverter a situação.
 
Paulinho ficou em primeiro lugar no primeiro turno, com 42.47% dos votos válidos. Mas ele disputou a eleição, em 6 de outubro de 2024, com a candidatura na situação “indeferida com recurso” - sub judice - após ser considerado inelegível por conta da desaprovação de suas contas pela Câmara Municipal em 2012, quando ele era prefeito.

A defesa de Paulinho alega que “mera negligência ou erro administrativo de gestão, sem comprovação de má-fé ou intenção deliberada de dano ao erário, não seria suficiente para caracterizar o ato doloso de improbidade administrativa para os efeitos de inelegibilidade”.

“Entendo que a decisão do ministro André Mendonça será confirmada pelo plenário do TSE, até porque todos os outros casos semelhantes tiveram a mesma conclusão”, afirma o advogado Renato Carvalho Donato, responsável pela ação que pediu a impugnação de Paulinho nas eleições. 

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