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Continuavam internadas nesta segunda-feira, 8, no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e sem previsão de alta, três das 11 adolescentes de uma escola pública de Bertioga que se queixaram de reação à segunda dose da vacina contra o papilomavírus (HPV), aplicada na última quinta-feira, 4, em um grupo de estudantes. Logo após a aplicação, 11 meninas deram entrada no pronto-socorro de Bertioga com queixas de dor de cabeça e dificuldades para caminhar, já que não sentiam as pernas. Oito estudantes tiveram alta no mesmo dia, mas três continuavam com os sintomas, sendo transferidas primeiramente para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e depois para o Guilherme Álvaro, que é uma unidade estadual, considerada de referência para a região.
No domingo, Darci dos Santos, mãe de uma das meninas, informava que a filha, de 13 anos, já havia passado por uma bateria de exames, incluindo tomografia, mas que os sintomas, sobretudo a queixa "de que não sentia as pernas", ainda estavam presentes. Outras duas garotas, de 12 anos, que já haviam obtido alta, retornaram ao hospital, queixando-se de dores nas pernas e pelo corpo, porém, sem dificuldades de locomoção.
A Secretaria Estadual de Saúde está acompanhando de perto os casos das 11 jovens e já descartou qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga. De acordo com a responsável pelo setor de Imunizações da secretaria, Helena Sato, a vacinação contra o HPV vai continuar em todo o Estado. Ela disse que não há nenhuma associação dos sintomas apresentados pelas adolescentes de Bertioga com a aplicação da vacina, uma vez que o mesmo lote, composto por 320 mil doses, vem sendo aplicado desde o início do mês em estudantes de todo o Estado de São Paulo.
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Helena Sato lembrou que desde 1.o de setembro 20 mil meninas já foram imunizadas contra o HPV em todo o Estado e que só em Bertioga 400 adolescentes receberam a vacina, que tem como objetivo prevenir contra o câncer de colo de útero, que é a quarta causa de morte entre as mulheres. A primeira etapa da campanha foi desencadeada em março, quando 940 mil meninas foram vacinadas em todo o Estado.
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