TRE aprova vitória de Paulinho Wiazowski e Mongaguá tem prefeito definido

Por cinco votos a um, o Tribunal Regional Eleitoral encerrou o processo, em segunda instância, que pedia o indeferimento da candidatura de Paulinho Wiazowski, candidato eleito que obteve 14.459 votos, na maior votação da história de Mongaguá.

Cinco juízes votaram divergentes do voto do relator, entendendo não haver dolo na prestação de contas de quando Wiazowski esteve à frente da prefeitura em 2012.

Foram mais de 30 dias desde a constatação da vitória nas urnas até a finalização do processo no Tribunal, o que vai provocar a mudança de status de Paulinho para prefeito eleito. Nesse tempo, e desde o início do processo, Paulinho se mostrou confiante na Justiça.

O voto do juiz Regis de Castilho, proferido antes das eleições, indicou a falta de dolo e de prejuízo aos cofres públicos, o que, por si só, já demonstraria condições da candidatura do ex-prefeito, que se mostrou confiante no resultado positivo do processo.

Hoje (7), outros quatro juízes proferiram votos favoráveis a Paulinho, confirmando que o prefeito eleito estava certo, e que a rejeição de contas de 2012, votada pela Câmara apenas em 2023, quando se declarou candidato, teve viés político.

“Sempre confiei na Justiça, na verdade e na transparência dos fatos. Infelizmente, desde 2012, criou-se na cidade uma cultura do tapetão, e no processo eleitoral, algumas pessoas ao invés de apresentarem propostas para a cidade tentaram desestabilizar a nossa candidatura, criando dúvida nos eleitores. A decisão de hoje reafirma o desejo do eleitor de Mongaguá. Ganha o povo, ganha a democracia”, disse.

A partir de agora, Paulinho irá tratar com a atual administração do processo de governo de transição, que deve iniciar ainda este mês.

“Temos uma equipe formada por pessoas capacitadas e experientes, e a partir do nosso Plano de Governo Participativo, que levou em consideração as necessidades da população, vamos trabalhar para colocar verdadeiramente nossa querida Mongaguá, de volta ao Caminho do Desenvolvimento e da esperança”, disse.