Cotidiano
Na pauta da reunião, ficou decidida a necessidade de se estabelecer critérios metropolitanos para melhorar a qualidade do transporte coletivo da Região Metropolitana
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As políticas públicas do transporte de passageiros nos nove municípios que compõem a Região Metropolitana da Baixada Santista foram o tema da reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira (30), na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista, com o objetivo de estabelecer conduta regionalizada, com caráter metropolitano, definindo parâmetros e estratégias para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos aos usuários.
Estiveram presentes na reunião a prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito; o prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini; o presidente da CET- Santos, Antonio Carlos Silva Gonçalves (representando o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa), o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Santos e Região, Valdir Pestana; o diretor da Translitoral, José Roberto Sobral; o diretor executivo da Agem, Marcelo Bueno, além dos dirigentes municipais do setor na Região.
Na pauta da reunião, ficou decidida a necessidade de se estabelecer critérios metropolitanos para melhorar a qualidade do transporte coletivo da Região Metropolitana. Assuntos como contratos, tarifas, desonerações, subsídios, salários, investimentos, dificuldades encontradas pelas empresas, e também pelos prefeitos e dirigentes municipais, estiveram em discussão.
Marcelo Bueno, diretor executivo da Agem, ressaltou que esse é verdadeiramente o papel da Agem, quando promove a interlocução entre os municípios, o Estado e os mais diversos segmentos da sociedade. “O nosso papel é de interlocução e de luta pela preservação dos direitos e garantias de todos, previstos na Constituição”.
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A coordenadora da Câmara Temática de Trânsito e Transporte de Passageiros e secretária de Transportes de Praia Grande, Raquel Chini, reforçou a importância de os municípios contribuírem com o preenchimento das planilhas elaboradas para que se tenha um raio-x do serviço oferecido em toda a Região Metropolitana. “Cada município tem as suas especificidades, mas precisamos entender quais são e aprofundar este estudo. Precisamos buscar uma identidade regional, com critérios mínimos para as novas licitações”.
Maria Antonieta, prefeita de Guarujá, garante que o mais importante na discussão das políticas públicas de transporte coletivo será “a uniformidade de procedimentos para o avanço na qualidade do transporte coletivo da região. Não de alguns municípios ou de valores”.
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O prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini, defende que deve se encontrar uma “solução global” para as necessidades do transporte na RMBS e que se “conquiste maior conforto aos passageiros”.
PAC
Os prefeitos de Guarujá e de Bertioga, entendem que o melhor caminho é centralizar as discussões no Grupo de Planejamento Regional, por meio do campo funcional Mobilidade, criado a partir da reorganização das Câmaras Temáticas do Condesb, proposta pelo plano estratégico da Agem. Os prefeitos também relembraram o papel estratégico da Agem e do Condesb na articulação e suporte técnico na busca de recursos junto ao governo Federal por meio do PAC 2, no ano passado. No centro das informações e deste importante processo, a Agem, na ocasião, reuniu os nove prefeitos e suas assessorias técnicas para discussão, alinhamento e definição de obras de Mobilidade, consideradas prioritárias para a RMBS.
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Planilha
Cada município precisará preencher uma planilha contendo o perfil do transporte coletivo e informações como: número de passageiros; frota; gratuidade; receitas; tarifas; subsídios; integração, abrigos, entre outros. O material será apresentado e discutido em nova reunião da câmara temática, a ser marcada nas próximas semanas.
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