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Os 1.140 trabalhadores das empresas de transporte coletivo de Bertioga, Guarujá e dos micro-ônibus seletivos de Santos estão em ‘estado de greve’.
Eles poderão paralisar as atividades, a partir de 7 de fevereiro, caso o chamado grupo Sobral, proprietário das viações Bertioga, Translitoral e Guaiúba, não resolva problemas de atraso de pagamentos.
A decisão foi aprovada em assembleias, na tarde e noite desta quinta-feira (31), nas três cidades, convocadas nos termos da lei de greve.
O secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários de Santos e região, Eronaldo José de Oliveira ‘Ferrugem’, explica que os atrasos ocorrem no adiantamento salarial, vale-refeição, cesta básica e plano de saúde.
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O ‘estado de greve’, segundo ele, evita a necessidade de publicação de editais para convocação de três novas assembleias, já marcadas para 6 de fevereiro, quinto dia útil do mês.
O sindicalista revela que as empresas “têm seguidamente atrasado os pagamentos, causando sérios problemas aos trabalhadores e ao próprio sindicato”.
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Ferrugem reclama que, em janeiro, na Translitoral, o vale-refeição, de R$ 312, que deveria ter sido pago no dia 25, foi depositado apenas nesta quarta-feira (30), com cinco dias de atraso.
Em dezembro, ainda em Guarujá, houve problema no adiantamento salarial, depositado, com seis dias de atraso, apenas no dia 26, um dia após o Natal.
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