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Apesar do apelo popular dos papas João Paulo II e João XXIII, a transmissão da cerimônia de canonização neste domingo, 27, em São Paulo teve um público pequeno e ficou longe de lotar a sala do Cinemark do shopping Metrô Tatuapé. Apenas 90 pessoas foram até o local para assistir a transmissão de três horas, que não foi realizada ao vivo e começou às 12h - a cerimônia aconteceu às 5h (horário de Brasília) no Vaticano. A sala tinha capacidade para 260 pessoas.
"Para mim, é muito especial, pois o papa João Paulo II teve um contato muito grande com o povo. Fiquei feliz com o fato de o papa Bento XVI ter agilizado o processo para que ele fosse canonizado", comentou a estudante Raquel Azevedo, de 20 anos.
O público que esteve na sala comentou que a sensação era de estar no Vaticano. "Em alguns momentos, eu senti como se estivesse lá", disse o desempregado Carlos Eduardo Alves, de 25 anos. No entanto, como não havia legendas, os fiéis tiveram de se virar com a celebração em latim. "Até dá para entender algumas coisas, mas acho que o mais importante são os detalhes mesmo, e não o que eles estão falando", afirmou a estudante Beatriz Souza, de 19 anos.
Mirando o público jovem, o Vaticano decidiu recorrer à tecnologia para transmitir a cerimônia de dupla canonização. Pela primeira vez, uma cerimônia de canonização teve transmissão 3D nas TVs e na internet. No cinema, também pela primeira vez, foi possível assistir à transmissão em mais de 20 países do mundo.
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Em São Paulo, além do Metrô Santa Cruz, o shopping Boulevard Tatuapé recebeu a transmissão. Moradores de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador e Recife também puderam acompanhar a cerimônia no cinema.
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