Cotidiano

Trabalhadores votarão greve em assembleia na quinta-feira

Será às 19h, no Sindaport. A categoria quer 12,86% e a Prefeitura oferece 6,68%

Publicado em 02/07/2013 às 21:58

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Em assembleia na quinta-feira (4), às 19 horas, os trabalhadores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos decidem, junto com o Sindicato dos Trabalhadores no Sistema de Operação, Sinalização, Fiscalização, Manutenção e Planejamento Viário e Urbano do Estado de São Paulo (Sindviários), uma possível greve da categoria a partir desta sexta-feira. O encontro será no Sindaport, à Rua Júlio Conceição, 91, na Vila Mathias.

A categoria discute 43 itens, sendo os principais: reajuste salarial de 12,86% (inflação mais 5% de aumento real); ticket refeição de R$ 22 e adicional de 30% (hoje são 10%).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Marco Floriano -

“Na primeira reunião, a empresa apresentou uma proposta muito abaixo da nossa. Na última segunda-feira, a empresa propôs 6,68% a partir de maio último e 1,32% em janeiro, além de ticket na ordem de R$ 20,00”, afirma o diretor de base do Sindviários, Marcos Floriano Rosa.

Marcos Rosa afirma que a CET hoje possui cerca de 600 funcionários, sendo que 200 trabalham na área operacional e 400 na administrativa. Ele adianta que um assunto que não está na pauta, mas preocupa a categoria, é relacionado às condições de trabalho.

“A estrutura do prédio que sedia a empresa é muito ruim. Corremos riscos diários. Era preciso reformar o prédio ou promover uma mudança. Mas o mais importante é o salário. A CET quer acompanhar os mesmos 8% dado pela Prefeitura. Mas não é isso que a categoria quer”, afirma Marcos Rosa. 

O sindicalista não acredita que a empresa permaneça permanentemente deficitária, justificando a não possibilidade de atender os anseios dos trabalhadores. “Entra gestão, sai gestão e as desculpas sempre são as mesmas. Que os repasses da Prefeitura não cobrem os gastos operacionais da empresa, mas sobra sempre para os funcionários. Nunca ninguém assumiu a má gestão da empresa”, finaliza.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software