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Mobilização contra demissões na Usiminas já está na frente da Prefeitura de Cubatão. A exemplo do que pediu a prefeita Marcia Rosa, o comércio no centro está, neste momento, de portas fechadas em apoio ao movimento. A polícia mantém homens em vários pontos, desde a rodovia até o centro da Cidade.
Mais cedo, três membros da intersindical foram presos em confusão na frente da Usiminas. Aproximadamente 300 manifestantes participam do protesto contra a paralisação na produção de aço e a possível demissão de 4 mil trabalhadores na empresa, em Cubatão. A mobilização conta com o apoio de 40 centrais sindicais e teve início ainda na madrugada desta quarta-feira.
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Por volta de 6h40, policiais do 2º Batalhão de Ações Especiais (Baep) da Baixada Santista, junto com a Cavalaria e Força Tática abriram caminho na portaria 2 da Usiminas para passagem de ônibus com trabalhadores. A situação, então, fugiu do controle. Gás lacrimogêneo e tiros de borracha foram utilizados para liberar a entrada dos servidores. Foi quando houve a detenção dos sindicalistas. Houve corre corre e tumulto.
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Em nota, Usiminas explica o seu posicionamento. "A Justiça do Trabalho garantiu, em decisão proferida ontem, o direito à livre manifestação sindical desde que os sindicalistas manifestantes não impedissem o acesso dos empregados à usina. Em virtude disso, a Usiminas lamenta que o cumprimento desta decisão tenha sido possível apenas depois da intervenção da Polícia Militar, que garantiu a entrada dos empregados e a operação normal da usina. A Usiminas entende a gravidade do momento, mas acredita que a tentativa frustrada de impedir o acesso à usina por parte de sindicalistas em nada contribuirá para a solução dos problemas relacionados à queda progressiva do mercado de aço e dos gargalos de competitividade de nosso País, fatores que estão na base da decisão de se desativar temporariamente as áreas primárias da Usina de Cubatão".
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