Cotidiano

Trabalhadores fazem apitaço por falta de salário em São Vicente

Sindicato se reuniu com o prefeito Luis Cláudio Bili, que garantiu a realização do pagamento entre os dias 6 e 7 de julho

Publicado em 25/06/2015 às 11:06

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Na manhã de ontem, cerca de 50 pessoas fizeram apitaço na porta da Prefeitura de São Vicente. A reclamação? Falta de pagamento de salários dos trabalhadores de creches e unidades de ensino do Município. Para alguns deles, o atraso já chega há dois meses.

Na tarde de ontem, o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores de Entidades Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado de São Paulo (Sindibeneficente), Rogério José Gomes Cardoso, se reuniu com o prefeito Luís Claudio Bili. O encontro resultou em uma data para pagamento: a previsão é que seja realizado entre os próximos dias 6 e 7 de julho.

“Iniciamos o trabalho com 20 entidades e agora são oito que ainda não receberam e então foi deflagrada a greve. Enquanto não houver pagamento de salário não tem retorno ao trabalho”, explica Cardoso. “É um desrespeito com essa categoria e não é de agora, já vem de um tempo. Nós precisamos mudar essa realidade. Queremos só o que é nosso por direito devido. Porque nós fizemos nossa parte, estivemos lá e trabalhamos”, completa.

Cerca de 50 manifestantes fizeram apitaço em frente ao Paço Municipal (Foto: Daniela Origuela)

Aurea Alves, que trabalha como merendeira na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) “Numaa - Ana Lúcia Almeida de Oliveira”, na Náutica III, sabe o que é a falta do salário há dois meses. “Eles não falam nada. Não dizem quando vão pagar. O prefeito não mostra cara”. Além dos pagamentos atrasados, a merendeira relata que faltam alimentos na unidade. “A merenda chega aos poucos. A gente precisa ficar inventando. A situação está difícil”.  O Numaa atende 160 crianças portadoras de necessidades especiais.

Segundo Cardoso, o problema de atrasos nos salários desta categoria é antigo e vem desde o outro governo. “É um desrespeito com essa categoria e não é de agora, já vem de um tempo. Nós precisamos mudar essa realidade. Queremos só o que é nosso por direito devido. Porque nós fizemos nossa parte, estivemos lá e trabalhamos”, finaliza.

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