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Vitória é vitória. E ver sua seleção vencer o primeiro desafio em uma Copa do Mundo, no seu País, mexe com a emoção do torcedor. O resultado: bares cheios, torcedores gritando, se abraçando, e comemorando. Afinal, a primeira etapa foi cumprida. Restam as outras.
Perto das 15 horas, duas horas antes do apito inicial, as ruas de Santos foram se esvaziando. Aos poucos. O ritmo de vai-e-vem dos carros ia dando ao som, até então, esporádico, dos rojões. Quando o jogo começou, o ruído dos rojões se intensificou.
Para os santistas, não faltaram espaços para acompanhar a primeira etapa da Seleção de Scolari. A gerente condominial Luciana Ferreira curtiu a “vibe” (vibração) que encontrou na Arena Santos, espaço reservado pela Prefeitura de Santos para comemoração no Jabaquara. Ela, por pouco, não acertou o resultado do jogo: cravou um 3 a 0, com gols do Neymar.
Quem tinha aprovado a estrutura da Arena Santos era um dos membros da delegação costarriquenha, Roger Gonzalez. “A Cidade é bonita, organizada. A abertura (do evento) está interessante”. Segundo ele, Brasil ganharia de 2 a 0 da Croácia.
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Os torcedores da Seleção canarinho que chegavam na porta da Arena Santos podiam encontrar recordações especiais. Elas eram fruto da obra do chileno Nicolas Courtine. Esculturas de madeira e papel mostravam borboletas, flores e outras figuras.
Ponto conhecido de venda de objetos referentes a futebol, a área perto do Estádio Ulrico Mursa (da Portuguesa Santista), a venda de camisas e objetos referentes à Seleção não era a desejada. “Achei que iria ser melhor o movimento”, lamentava-se, às 15h30, Maria das Neves.
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Em outro ponto de venda, no Gonzaga, um ambulante (que preferiu não dar o nome por medo da fiscalização) também reclamava da pouca procura dos produtos. Mas disse que as camisas mais vendidas eram de Neymar.
Tem de tudo
O leitor que já viu jogo do Brasil em uma Copa do Mundo em lugares públicos (bares, especialmente) sabe o que vai encontrar. Muita gente reunida, uniformizada, berrando por qualquer ataque dos Canarinhos.
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E é assim. E sempre será. No Bar do Toninho, por exemplo, até um dos mais simpáticos garçons, conhecido como Passarinho, estava com cabelo pintado com as cores do Brasil.
O bom de ver uma partida em lugar público é ver a reação da torcida. Gol contra do Brasil, logo no início? O que fazem os restantes dos torcedores: elegem um “culpado” pela “zica”.
O “culpado” na tarde de ontem era um assíduo frequentador do estabelecimento. O referido torcedor estava acanhado até o gol do empate. Visto que ele tinha “se redimido do erro”, foi procurar logo o repórter do Diário do Litoral para comemorar sua “proeza”. Afinal, 3 a 1, não dá para culpar o “Cezinha do Toninho” pelo gol contra.
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