Moradores da Orla da Praia de Santos dizem que sentiram tremores de terra / Divulgação/PMS
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Um terremoto de magnitude 6.8 atingiu o centro-oeste da Argentina na noite desta segunda-feira (18), seguido por pelo menos cinco tremores secundários que sacudiram prédios, derrubaram produtos das prateleiras em supermercados e deixaram povoados sem energia elétrica. Não houve relatos de mortes ou feridos. Em Santos, moradores dos canais 4 e 5 afirmam terem sentido o tremor de terra.
Os relatos foram publicados nas redes sociais. Uma munícipe afirmou ainda que o Corpo de Bombeiros foi acionado em razão do tremor. "Gente do céu! Alguém sentiu balançar seu apartamento? O meu balançou horrores agora, moro no 17o andar no bairro do Embaré Santos na região da orla. Foi por volta da meia noite. Até os bombeiros chamaram aqui no meu prédio".
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Confira alguns relatos:
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De acordo com o Centro Alemão de Pesquisa de Geociências, o terremoto foi registrado a 10 km de profundidade, com epicentro 40 km ao sul da província de San Juan, próximo da fronteira com o Chile.
Já os tremores secundários tiveram magnitude entre 3.5 e 5, segundo dados do Centro Sismológico Europeu Mediterrâneo (EMSC), e foram sentidos em outras regiões do país, como nas províncias de Mendoza, Santa Fé, La Rioja e Córdoba, e na capital, Buenos Aires.
Imagens publicadas nas redes sociais mostraram muitas casas e prédios tremendo, e a atividade sísmica deixando rachaduras nas estradas.
O governador de San Juan, Sergio Uñac, aconselhou os argentinos a manterem a calma após o terremoto e pediu que entrassem em contato com os serviços de emergência caso precisassem de ajuda.
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"Vamos colocar em prática todas as medidas que aprendemos para prevenir acidentes, enquanto nos comprometemos a conhecer o impacto [do terremoto] para colaborar em tudo o que for necessário", escreveu Uñac, em uma publicação no Twitter.
O governador também pediu que a população se informe por meio dos sites oficiais de sua administração ou pela mídia tradicional. Segundo um comunicado de Uñac, "mensagens e áudios de procedência duvidosa" estariam provocando mais "angústia e confusão" aos argentinos.
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