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O primeiro dia de funcionamento do Terminal 3 do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, teve problemas de manutenção nos elevadores e nas esteiras rolantes. Em geral, os passageiros elogiaram o novo terminal e destacaram a semelhança com estruturas internacionais. O que mais causou estranheza foi a falta de cadeiras nos saguões.
Acompanhada de seu marido, que é cadeirante, a professora aposentada Maria do Pilar, de 70 anos, teve de enfrentar dois elevadores quebrados e uma esteira rolante interditada ao chegar de um voo de Lisboa. "É o primeiro dia, tudo bem, mas fica complicado assim. Quero ver na Copa", disse Maria.
Para piorar, a amiga que foi buscá-la no aeroporto teve de passar mais de 30 minutos em pé porque não há cadeiras no saguão de desembarque internacional. "Não ter banco para sentar é muito ruim. Basta ver essas pessoas que sentaram no chão", disse a artesã Isaura Araújo Torres, de 65 anos.
De acordo com a GRU Airport, que administra o aeroporto, a ausência de bancos estava prevista no projeto para que os saguões tivessem "amplos espaços livres para facilitar o fluxo de passageiros até o acesso à área restrita". Entretanto, a concessionária admitiu que vai avaliar o funcionamento nos próximos dias para decidir se colocará bancos ou não.
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Sobre as esteiras e elevadores quebrados, a GRU Airport informou que está registrando todas as reclamações dos passageiros e informou que o Terminal 3 "está sujeito a ajustes como qualquer obra desse porte".
Surpresa
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Se por um lado houve críticas, por outro o terminal de 192 mil metros quadrados, exclusivamente internacional, surpreendeu positivamente a maioria dos que passaram pelo local ontem. "A primeira impressão foi muito boa, é coisa de primeiro mundo", disse a estilista Natalia Maia, de 27 anos.
O empresário português Francisco Pinheiro, de 50 anos, que vem todos os meses ao Brasil, também ficou impressionado. "É uma diferença de estrutura brutal", afirmou.
Apenas três companhias estão no terminal: Lufthansa, Swiss e TAP, que foram responsáveis pelos 13 voos operados ontem. Até a Copa do Mundo, mais cinco companhias estarão no local. A transferência gradual é para evitar "impactos operacionais" na Copa, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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