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Rebelião na unidade de Pirituba, zona norte de São Paulo, da Fundação Casa, durou mais de quatro horas: começou ontem (8) às 21h20, e terminou na madrugada (1h40) de hoje (9). Quatro servidores foram feitos reféns, mas foram liberados sem ferimentos.
A Corregedoria Geral da Fundação informou que abriu sindicância para apurar as causas do tumulto.
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“Todos os jovens envolvidos passarão por uma Comissão de Avaliação Disciplinar (CAD) para análise de sanções disciplinares a serem aplicadas. A comissão é formada por servidores de várias áreas do próprio centro socioeducativo. O Judiciário e os familiares dos adolescentes foram informados da ocorrência”, diz nota da instituição.
No último mês, a Fundação Casa registrou seis fugas, a maioria na zona leste da capital. O número de fugitivos chegou a 132, dos quais apenas 32 foram recapturados.
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Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança e ao Adolescente (Sitraemfa), João Faustino, as unidades da zona leste estão com carência de vigilantes, já que a empresa terceirizada que fazia o serviço entrou em falência.
Para ele, as constantes fugas têm relação com o baixo número de servidores destacados para atender os jovens. O sindicato vem preparando um dossiê para relatar as ocorrências e a situação de vulnerabilidade dos servidores para encaminhar aos órgãos de segurança.
Em nota, a Fundação Casa informou que alguns centros socioeducativos ficaram sem o serviço de vigilância patrimonial. Isso ocorreu em razão do descumprimento de obrigações contratuais da empresa terceirizada de segurança Aviseg. O problema vem sendo enfrentado desde o começo de maio. Por questão de segurança, os números de funcionários e centros afetados não são divulgados, diz o comunicado.
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“O serviço que era prestado pelos vigias da empresa terceirizada está sendo realizado por servidores da Fundação Casa, em regime de hora extra”, esclarece a fundação. De acordo com a nota, o número de adolescentes por funcionário é definido levando em conta a previsão adequada de jovens que podem ser atendidos por servidores.