Cotidiano

Temporada de gripe nos EUA pode prejudicar crescimento do 1º trimestre

O vírus da gripe já foi relatado em 41 Estados - em 29 deles, os informes dão conta de níveis altos ou "graves" da doença.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/01/2013 às 00:11

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Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos rotularam a temporada de gripe de 2013 como uma das piores dos últimos dez anos - e a temporada mal começou. O vírus da gripe já foi relatado em 41 Estados - em 29 deles, os informes dão conta de níveis altos ou "graves" da doença. Funcionários públicos em Boston declararam ontem estado de emergência de saúde, à medida que os portadores da gripe superlotaram as salas dos hospitais.

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Um grave surto de gripe poderia ser um fator adicional para prejudicar o crescimento da economia norte-americano no primeiro trimestre deste ano. Tempo de trabalho perdido, reuniões canceladas e crescimento mais lento da produtividade podem se combinar para enviar calafrios a uma economia já prejudicada pelos impostos mais altos.

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Estudo estatístico realizado pelo Escritório do Trabalho mostrou que as faltas ao trabalho relacionadas com doenças aumentam durante a temporada de gripe do inverno - essas ausências incluem o tempo para o trabalhador cuidar da própria doença ou para cuidar de um membro da família.

Em seis anos de estudos, as faltas relacionadas com doenças foram 32% maiores durante a temporada de gripe do que para o resto do ano. O maior número de trabalhadores ausentes foi de 3,3 milhões em fevereiro de 2008, coincidindo com a temporada 2007/08 de gripe, que foi mais grave do que em temporadas anteriores.

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Enquanto 3,3 milhões pode não parecer muito em uma força de trabalho de 156 milhões de pessoas, o número ultrapassa de longe o número de trabalhadores que fica em casa por causa do mau tempo. Na grave nevasca de janeiro de 1996, apenas 1,85 milhão de funcionários faltou ao trabalho.

A temporada de gripe poderá custar bilhões de dólares aos empregadores, diz a empresa de recolocação Challenger, Gray & Christmas. A companhia cita estimativas do Centros para Controle e Prevenção de Doenças de que a gripe, em média, representa US$ 10,4 bilhões aos empregadores em custos diretos de internações e atendimentos ambulatoriais. Isso não leva em conta os custos das empresas, tais como auxílio-doença, atrasos no trabalho e redução da eficiência. As informações são da Dow Jones.

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