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O tempo perdido no trânsito da cidade de São Paulo continua em níveis elevados, de acordo com a pesquisa de Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo e a Fecomercio-SP, divulgada hoje (22) para lembrar o Dia Mundial sem Carro. Para 23% dos moradores, duas horas é o tempo mínimo gasto no deslocamento principal do dia, para ir ao trabalho ou à escola. A parcela de 35% perde entre uma e duas horas para chegar ao destino. O tempo médio gasto na cidade é de uma hora e 44 minutos, a mesma média do ano passado.
A pesquisa entrevistou 700 pessoas a partir dos 16 anos, de agosto para setembro do ano passado. O levantamento calculou também o tempo total gasto diariamente pelos paulistanos no trânsito, uma média de duas horas e 38 minutos por dia, um crescimento de oito minutos em relação ao ano passado. Entre as pessoas que usam carro todos os dias, o tempo médio gasto foi de duas horas e 48 minutos e os usuários de ônibus disseram que perdem duas horas e 56 minutos.
Dos entrevistados, 25% usam o transporte público diariamente, 19% frequentemente, 34% de vez em quando, 15% raramente e 6% nunca. O carro é o meio de locomoção de 60% da população e 32% dos donos de carros usam esse meio todos os dias, 36% de vez em quano e 25% raramente.
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Alternativas de transporte
O percentual de pessoas que aceitariam deixar de usar o carro caso existisse uma boa alternativa de transporte aumentou de 71%, no ano passado, para 80% este ano. Ao serem questionados sobre o que os faria passar a usar ônibus, metrô ou trem, 36% gostariam de mais linhas para cobrir percursos não atendidos atualmente.
Além disso, 90% dos entrevistados disseram concordar com com a construção de corredores e faixas exclusivos de ônibus. Meios de transporte alternativos como a bicicleta são usadas por 7% da população. Entre os que não usam, 44% disseram que passariam a usar caso houvesse mais segurança, 18% se houvesse mais sinalização nas ruas e 13% se existissem mais ciclovias. A pesquisa aponta também uma mudança de opinião do paulistano, pois 34% disseram que não usariam bicicleta de jeito nenhum em 2007, percentual que caiu para 13% este ano.
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