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No mês do Consumidor, o Procon estadual de São Paulo, disponibiliza no site o Cadastro Estadual de Reclamações Fundamentadas de 2014, com os dados da Fundação Procon-SP e de mais 42 Procons municipais, num total de 8.451 empresas.
A lista contém apenas reclamações fundamentadas, ou seja, demandas de consumidores que não foram solucionadas, sendo necessária a abertura de processo administrativo para serem trabalhadas junto aos fornecedores.
Destaques
Os três primeiros colocados no Cadastro são o grupo Vivo/Telefonica, o grupo Claro/NET/Embratel e a empresa Lenovo/CCE, respectivamente. É a primeira vez, desde 2011, que uma empresa de produtos aparece entre as dez primeiras colocadas.
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Os serviços de telecomunicações ficaram em primeiro lugar com 19% das reclamações, seguido pelos das instituições financeiras com 15%. Em relação aos problemas apontados pelos consumidores, cobrança (30%) e vício ou má qualidade de produto (18%) respondem juntos por quase 50% das reclamações no Cadastro.
O setor financeiro continua a apresentar o pior índice de atendimento das reclamações fundamentadas. A Caixa Econômica Federal lidera com 61% dos problemas não resolvidos.
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Na classificação por índice de solução, as três primeiras colocadas no Cadastro (Vivo/Telefonica, Claro/NET/Embratel e Lenovo/CCE) passam a figurar na 34ª, 47ª e 48ª colocação, respectivamente. Isso demonstra que, apesar da grande quantidade de reclamações, as empresas têm se empenhado junto ao Procon para resolver os problemas. Por outro lado, a MRV Engenharia, a Faculdade Anhanguera e a Unimed respondem pelos três primeiros lugares deixando sem solução 87%, 69% e 63% das reclamações fundamentadas.
Em 2014 foram realizados 942.511 atendimentos. Deste total, 63.135 resultaram em reclamações fundamentadas, sendo que 52% foram atendidas. O índice total de solução é de 89%.
O crescente aumento da participação dos Procons – em 2013 eram 26, representando 35% das reclamações – refletiu diretamente no resultado do Cadastro Estadual: em 2014, o interior representou 56% das reclamações.
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Para a diretora-executiva da Fundação Procon-SP, Ivete Maria Ribeiro, as empresas devem se organizar melhor para atender o consumidor. “Os fornecedores devem encontrar mecanismos de atendimento mais eficientes e ágeis em seus canais de comunicação, buscando maneiras efetivas de prevenção e de pronta resolução”, enfatiza Ivete.
Veja aqui os dados do ranking.
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