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Estava tudo certo para a primeira quinzena deste ano. No entanto, os guarujaenses estão na dependência da agenda do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para ver o Teatro Procópio Ferreira de cortinas abertas.
A prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) confirmou o adiamento.
“Como a obra foi feita com recursos estaduais e municipais, não seria adequado a gente inaugurar sem a presença mais ilustre do Governo do Estado”, disse Antonieta.
A prefeita de Guarujá afirma que, nos próximos dias, o secretário estadual de Turismo, Roberto de Lucena, estará em Guarujá para fazer uma vistoria no equipamento.
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“O teatro está pronto. Faltam pequenos detalhes que não inviabilizarão sua inauguração”, completou a prefeita, dizendo que pretende homenagear artistas na inauguração, como Wega Nery e Procópio Ferreira, por intermédio de seus familiares.
No final do ano passado, em entrevista ao Diário do Litoral, o secretário interino de Cultura, Odair Dias, mostrou com exclusividade os ajustes finais da obra, faltando apenas instalar os equipamentos de iluminação e som.
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O Teatro Procópio Ferreira está totalmente acessível, com barras e rampas e dois elevadores – um para o palco (reformulado) e outro para a plateia, que contará com 355 lugares. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) também já estava sendo providenciado.
Houve intervenções no foyer (área externa do auditório), no sistema de acústica e as redes elétrica, hidráulica e telefonia. Ao invés de apenas dois, agora são quatro camarins. A obra também inclui reforma de telhado, forro e assoalho do prédio.
O novo Teatro Procópio Ferreira contará com uma cafeteria (em fase de licitação) e uma biblioteca de arte, cujo acervo já está sendo providenciado. O sistema de ar-condicionado é novo e os banheiros estão todos adaptados, acompanhando a acessibilidade de todo o equipamento.
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A Galeria de Arte Wega Neri contará com 130 metros quadrados para exposições. A restauração e as reformas do teatro ficaram por conta da arquiteta Patrícia Lima, que é diretora do Patrimônio Histórico da Cidade.
Década de 70
Inaugurado em 15 de dezembro de 1979, o principal equipamento cultural da Cidade estava fora de cena desde 2011.
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A obra foi orçada em R$ 1,7 milhão e já previa acesso de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida ao auditório. Essa foi a primeira grande interferência na estrutura física do teatro desde a sua construção.
O projeto original foi assinado pelo arquiteto César Galha Bergstrom Lourenço. O equipamento foi construído na gestão do prefeito Jayme Daige.