Continua depois da publicidade
Taxistas e o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET), Antonio Carlos Silva Gonçalves, se reuniram ontem, mais uma vez, para debater sobre a padronização do serviço de táxi na Cidade. A questão mais discutida é a implantação da identidade visual dos veículos. Ao contrário do que a Prefeitura propôs, uma adesivagem quase que total da lataria dos carros, a categoria apresentou contraproposta de um layout menor e mais simplificado.
O presidente do Sindicato dos Taxistas de Santos, Luis Antônio Guerra, conta que a ideia da Prefeitura é cobrir quase que toda a lataria dos carros com adesivos em verde. “O projeto que a Prefeitura apresentou é para envelopar o carro todo quase. Capo, laterais e até o teto têm adesivos verdes”, diz.
No entanto, a categoria não concorda com a alternativa para padronização. Segundo Guerra, a proposta dos taxistas é que os carros sejam identificados apenas com uma faixa nas laterais dos veículos, com a palavra “táxi” em destaque. “Pode ser em verde, não temos problemas quanto à cor”, ressalta.
Continua depois da publicidade
Cor
Sobre uma pintura padrão, a Prefeitura e os taxistas ainda não chegaram a um acordo. A cor dos veículos deve ser definida em reunião na próxima semana, quando a CET vai receber novamente os motoristas para responder às reivindicações quanto as mudanças.
A categoria concorda com a exigência de uma única cor para os táxis da Cidade, com a condição de que os motoristas tenham um período de cinco anos para se adequar. “A gente é a favor da padronização e achamos importante que os táxis tenham uma cor só, o que não dá é fazer isso de uma hora para a outra”, fala Guerra.
Continua depois da publicidade
O presidente da CET disse, após a reunião de ontem, que todas as reivindicações dos taxistas foram ouvidas e ele se comprometeu com os motoristas em levar as propostas à Secretaria de Comunicação e Resultados, responsável pela elaboração do layout que vai identificar os carros.
Sobre prazos, Silva Gonçalves afirma que na visão da Prefeitura as mudanças vão acontecer em um prazo longo. “Ao longo dos anos sim. De imediato não dá. A princípio, o que queremos é que os carros sejam adesivados mesmo sendo coloridos. Como os táxis tem uma vida útil para poder circular, quando os mais antigos começarem a ser trocados, os motoristas já começam a colocar na cor que a prefeitura estipular”, explica.
Outra proposta dos taxistas é que a Prefeitura autorize que os veículos circulem até atingirem uma idade máxima de oito anos. Segundo o presidente do sindicato da categoria, a Administração Municipal quer estipular uma vida útil de cinco anos aos carros.
Continua depois da publicidade
Para o presidente da CET, todas as propostas poderão ser analisadas e acordadas com os motoristas. “A gente (CET) também tem que entender o lado dos taxistas, o que eles têm de dificuldades para a gente poder se adequar o mais rápido possível a essas condições que a Prefeitura está colocando”.
Continua depois da publicidade