22 de Setembro de 2024 • 14:22
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciaram nesta quarta-feira, 19, a redução da tarifa de ônibus, metrô e dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo. O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes. Com a decisão, o valor das tarifas, atualmente em R$ 3,20, volta a R$ 3.
A decisão foi tomada depois de uma sequência de manifestações contra o aumento das passagem de ônibus na capital paulista e também no restante do Estado. O último deles, ocorrido nesta terça-feira, 17, foi marcado por atos de vandalismo, lojas saqueadas e a depredação da Prefeitura e de outros prédios do centro da capital
Alckmin e Haddad revogaram também o reajuste da tarifa de integração entre os modais, de R$ 5 para R$ 4,65. Segundo o prefeito, o retorno ao preço original será na próxima segunda-feira, 24, pois é preciso ajustar as máquinas leitoras
Alckmin afirmou que a decisão foi tomada de forma conjunta e é fruto de um "esforço importante". "É um sacrifício grande, vamos ter que sacrificar investimentos. O Tesouro paulista vai arcar", disse, referindo-se ao valor de trens e metrô, que são de responsabilidade do governo estadual.
Já Haddad repetiu as palavras do governador, disse que "não há como fazer redução de tarifas sem comprometer investimentos" e avaliou que a realocação do orçamento será discutida com a população nas subprefeituras.
Haddad lembrou ainda que os reajustes ocorreram com a medida provisória do governo federal que desonerou de PIS/Cofins o transporte publico, o que "foi ruim para o debate" e causou confusão, pois sinalizaria uma redução no preço das tarifas.
Sem citar explicitamente os protestos que aconteceram na capital paulista, Alckmin afirmou que o governo tem compromisso com a tranquilidade da cidade.
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