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A Suécia reverteu nesta sexta-feira seu curso sobre o tema e endureceu suas regras para imigração, com a intenção de diminuir o número de pessoas que chega ao país em busca de asilo. O acordo foi fechado após uma semana de conversas entre o governo de minoria de esquerda e quatro partidos oposicionistas de centro-direita.
A ministra do Emprego, Ylva Johansson, do Partido Social Democrata, apresentou 20 mudanças nas regras, a maior delas a introdução de vistos temporários, e não permanentes, como norma para as novas chegadas. As famílias com crianças e os menores desacompanhados não ficam sujeitos a essa mudança, segundo o governo. As novas regras devem vigorar por três anos.
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As alterações ocorrem diante do forte aumento no número de pedidos de asilo na Suécia. A Agência Imigratória Sueca disse na quinta-feira esperar o dobro de pedidos de asilo neste ano, na comparação com a projeção de julho, para entre 140 mil e 190 mil agora.
Congressistas suecos reclamam há tempos pelo fato de que vários países vizinhos fizeram pouco para apoiar aqueles que pedem asilo, em fuga de zonas de guerra. A Suécia, junto com a Alemanha, buscou assumir seu papel no assunto, por causa de sua natureza mais liberal e de suas leis de imigração. Se levarmos em conta a proporção entre o número de imigrantes e o tamanho da população, a Suécia é o país que mais recebeu pedidos de asilo em toda a União Europeia.
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