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Por maioria, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu arquivar o inquérito que investigava eventual participação do deputado Rodrigo Garcia (DEM-SP) e do ex-deputado federal José Aníbal no cartel metroferroviário, que teria operado em São Paulo.
Os ministros retomaram o julgamento nesta terça-feira, 10, com voto decisivo do ministro Luiz Fux. Ele seguiu o entendimento do relator, ministro Marco Aurélio Mello, e do ministro Dias Toffoli, que votaram pelo trancamento das investigações.
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Fux entendeu que já se esgotaram todas as diligências que poderiam ser realizadas neste inquérito, sem que se tenham sido encontrados indícios da necessidade de continuar a investigação.
O ministro ressaltou, contudo, que, na existência de novos elementos, o Ministério Público pode provocar a realização de um novo inquérito.
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Dois ministros ficaram vencidos: Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. Em novembro, Barroso votou no sentido de que não se pode assegurar completa ausência de indícios que relacionem os parlamentares ao caso. O ministro defendeu, na ocasião, que se estabelecesse uma cooperação internacional para prosseguir nas investigações, conforme o pedido do Ministério Público. Por maioria, contudo, os ministros decidiram arquivar a investigação.
A investigação tramitava no Supremo em razão do foro privilegiado de Garcia e Aníbal. Outras investigações envolvendo empresários e agentes sem foro especial ficaram a cargo da Polícia Federal em São Paulo.
Garcia foi secretário de Desenvolvimento Econômico do governo Geraldo Alckmin e Aníbal foi secretário de energia. Os dois estavam sendo investigados por terem sido citados como supostos beneficiários de propinas do cartel por Everton Reinheimer, ex-diretor da multinacional alemã Siemens e delator do esquema.
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