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O governo do Estado de São Paulo prometeu aumentar a velocidade de atendimento do serviço 190. Isso será possível depois que, terceirizado, o serviço do primeiro atendimento telefônico à população deixará de ser feito por policiais militares e passará a civis contratados por uma empresa privada. Com a mudança, pelo menos 250 PMs irão para as ruas.
Com a contratação, o serviço terá 208 pontos de atendimento, quase quatro vezes o número atual, 56. As ligações ocorrerão em nova sede do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), inaugurada nesta quarta-feira, 11, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O contrato deverá entrar em vigor em 90 dias. Segundo o governo, foi investido um total de R$ 85,1 milhões para a construção do prédio e a aquisição dos equipamentos. Alckmin também prevê que o espaço abrigue atendimento dos bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
A ideia não é ampliar o número de ligações atendidas por dia, cerca de 40 mil, mas fazer com que as ligações sejam recebidas logo no primeiro toque, sem cair na caixa postal. "Não é a quantidade de chamadas que vai aumentar, mas o tempo-resposta. Feito o primeiro atendimento, se for o caso, será encaminhado ao setor de despacho", disse o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira.
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Segundo o secretário, o serviço não será prejudicado pela mudança. "A própria Polícia Militar é que vai preparar essas pessoas dentro de um protocolo de atendimento definido pela PM. Não é a empresa que vai definir. Vai ser um trabalho definido inteiramente pela Polícia Militar, além do despacho, que continua sendo dos PMs", explicou.
Ainda de acordo com Grella, não há estatísticas de quanto o atendimento será melhorado. "Todo aperfeiçoamento contribui para um melhor resultado da operação policial. O sistema de segurança pública começa no 190, aqui é a ponta do atendimento", disse. "Quando nós implantarmos, será possível fazer o comparativo", declarou.