Cotidiano

SP deve usar 400 milhões de m³ de água do Cantareira

Segundo Alckmin, essa é uma das medidas que trarão segurança de abastecimento. "Vamos ver quando custa a sucção, bombeamento, bombas, equipamentos e a viabilidade", afirmou

Publicado em 13/02/2014 às 12:55

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 13, que receberá um estudo da Sabesp ainda hoje para verificar a possibilidade de utilização de 400 milhões de metros cúbicos de água do sistema Cantareira, que não são utilizados normalmente. "Vamos ver quando custa a sucção, bombeamento, bombas, equipamentos e a viabilidade", afirmou.

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Questionado sobre a possibilidade de redução de vazão no Sistema Cantareira e mais medidas de restrição de consumo, o governador disse que é preciso aguardar o relatório da Sabesp. "Não tem nenhum fato novo. O que temos é uma boa resposta da população com o bônus, há uso racional da água, todos economizando ajuda a não falta água", afirmou.

O governador esquivou-se de responder possíveis alterações no plano de investimento da empresa e também sobre possíveis mudanças em sua distribuição de dividendos. Perguntado pelo Broadcast se a política de bônus e esses novos investimentos previstos para evitar o racionamento não poderiam impactar no desempenho da companhia, o governador voltou a afirmar que "a Sabesp é uma boa empresa". "(A Sabesp) é uma das maiores de saneamento do mundo, uma empresa eficiente, rentável", disse.

Em evento ontem, Alckmin já havia informado que o governo estadual, que é o maior acionista da companhia, não pretende fazer aportes na empresa, pois ela é "uma empresa lucrativa", disse.

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Questionado sobre a possibilidade de redução de vazão no Sistema Cantareira e mais medidas de restrição de consumo, o governador disse que é preciso aguardar o relatório da Sabesp (Foto: Edson Lopes Jr)

O governador disse ainda que gostaria de "destacar investimentos". Segundo Alckmin, o governo já assinou uma Parceria Público-Privada (PPP) de um novo sistema de água para segurança da região metropolitana, que é o sistema de produção do rio São Lourenço. "Em quatro anos, o setor privado nos aportará 5 metros cúbicos por segundo de água tratada em São Paulo do sistema do São Lourenço", afirmou.

Segundo Alckmin, essa é uma das medidas que trarão segurança de abastecimento para região metropolitana. "É raro no mundo você ter 22 milhões de pessoas, a 700 metros de altitude. Então aqui não tem água, a gente vai buscar água muito longe", afirmou, destacando que Cantareira fica no Estado de Minas Gerais. "Não chove em Minas e você tem problema aqui."

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O governador não deu um novo prazo para garantir que não haja racionamento de água. Anteriormente, Alckmin havia afirmado que até o dia 15, o estado estaria livre de racionamento. Ele voltou a reforçar que o problema atual "é localizado no Cantareira". Anteontem, o volume de água do sistema caiu para 19,1% da capacidade, o nível mais baixo da história.

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