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É que o trevo recebe todo o fluxo que vem da Rodovia Cônego Domenico Rangoni (ex-Piaçaguera Guarujá) e da Via Anchieta. São veículos de passeio, caminhões, circulares intermunicipais e ônibus fretados para trabalhadores das indústrias que trafegam pelo local com destino ao litoral sul, Santos ou São Paulo.
O volume de veículos no local é intenso e os congestionamentos aumentam nos horários de pico ou quando ocorrem acidentes. O trânsito fica mais complicado no final da tarde. O movimento diário na Via Anchieta na altura do km 55 é de 30 mil veículos tanto no sentido Santos-Capital, quanto Capital-Santos, de acordo com a Ecovias.
Nossa equipe de reportagem, com base em queixas de usuários, esteve no local para verificar as condições de tráfego e constatou a lentidão naquele trecho por conta do excesso de veículos.
Segundo o gerente de atendimento ao usuário da Ecovias, Eduardo Di Gregório, a concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) estudam soluções para o local.
“Qualquer tipo de obra ou ampliação tem que ser a cargo do Governo do Estado. A Ecovias faz toda a parte operacional, com sinalizações, e monta operações para facilitar o tráfego”, afirmou Di Gregório ao DL.
Conforme Di Gregório, a Ecovias não pode realizar obras porque isso não está previsto no contrato de concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes. Di Gregório destacou que as operações especiais e a instalação de radares já reduziram acidentes e o número de vítimas.
A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da Artesp para obter informações sobre os estudos de soluções para o tráfego no trevo do KM 55 da Via Anchieta, no final da tarde de ontem, mas sem sucesso devido ao horário.
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