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Soldados sírios mataram dezenas de combatentes jihadistas, incluindo um proeminente ativista midiático, em conflitos próximos a uma base aérea nesta quinta-feira. O grupo de militantes Estado Islâmico tentava tomar o controle da base quando foi atacado, afirmaram ativistas e a imprensa estatal.
Os insurgentes deram início a uma ofensiva muito antecipada na quarta-feira para conquistar a base aérea de Tabqa, no Norte da província de Raqqa, onde o governo sírio mantém a última fortaleza dentro do território controlado pela Al-Qaeda. Nos últimos dias, o Estado Islâmico reforçou o cerco em volta da instalação militar, capturando uma série de vilarejos próximos.
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A agência de notícias síria SANA citou uma autoridade militar anônima que afirmou que "um grande número de terroristas foi eliminado" na região próxima da base. O Observatório para os Direitos Humanos, organização sediada no Reino Unido, disse que ao menos 11 militantes do Estado Islâmico morreram, e talvez o número de mortos supere as dezenas.
A rede de TV baseada em Beirute Al-Mayadeen afirmou que mais de 150 membros do grupo extremista foram mortos em uma emboscada perto da base aérea. A emissora Al-Manar, controlada pelo Hezbollah libanês, que é um aliado próximo do governo sírio, citou um número semelhante.
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O Centro de Mídia Raqqa, um coletivo de ativistas, relatou conflitos violentos nas proximidades da instalação, acompanhados de ataques aéreos das forças do governo. Segundo o coletivo, um ativista conhecido como Abu Moussa, que apareceu em um documentário recente da Vice News sobre o Estado Islâmico, estava entre os mortos. Outro ativista, Abu Abdullah al-Ansari, também teria sido morto. O Observatório para Direitos Humanos confirmou as mortes.
A base aérea é uma das instalações militares mais importantes da área e contém várias aeronaves, helicópteros, tanques, artilharia e munição.
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