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Pelo menos 192 pessoas morreram e mais de 1.400 ficaram feridas na campanha de repressão das forças de segurança do Egito contra os manifestantes que exigem a restauração da democracia no país. Dos 192 mortos, 149 eram civis e 43, policiais.
Ao mesmo tempo, 1.403 pessoas foram socorridas por ferimentos sofridos durante a repressão, disse um porta-voz do Ministério da Saúde do Egito à agência estatal de notícias Mena.
A violência tomou conta do Cairo e de diversas cidades do Egito na manhã desta quarta-feira, depois de a polícia ter usado veículos blindados, tratores e helicópteros para desmantelar dois acampamento de protesto na capital pela restauração do presidente deposto Mohammed Morsi.
Primeiro presidente eleito democraticamente na história egípcia, Morsi foi deposto em um golpe militar em 3 de julho.
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Nas horas que se seguiram à repressão, o governo interino do Egito declarou estado de emergência nacional e impôs um toque de recolher noturno válido para o Cairo e mais dez províncias nas quais Morsi goza de amplo apoio popular.
Além dos 149 civis, 43 policiais morreram em choques com manifestantes, informou o ministro de Interior Mohammed Ibrahim. Dois generais e dois coronéis figuram entre os policiais mortos.
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Segundo Ibrahim, partidários do presidente deposto atacaram 21 delegacias e depredaram sete igrejas em diferentes partes do país. Os manifestantes também invadiram a sede do Ministério das Finanças do Egito e ocuparam o piso térreo.