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Sob gritos de "justiça" e buzinaço, os quatro jovens mortos a tiros na madrugada de sábado (19) em Carapicuíba, na Grande São Paulo, foram enterrados na manhã deste domingo (20) no cemitério municipal da cidade, no bairro Cidade Ariston.
Os corpos chegaram ao cemitério por volta das 9h30. A cerimônia durou uma hora. Os jovens foram enterrados próximos uns dos outros.
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Com faixas vermelhas pintadas no rosto e cartazes pedindo "justiça", amigos e parentes das vítimas protestaram durante o enterro.
Um grupo com cerca de 30 motociclistas fez buzinaço na porta do cemitério antes e depois do enterro. "Todo esse barulho é o nosso jeito de pedir mais justiça. Os caras eram do bem", diz um dos motociclistas, que pediu para não ser identificado.
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Durante o enterro, gritos, aplausos acompanharam diversas músicas evangélicas entoadas.
Nos poucos momentos mais silenciosos era possível ouvir sussurros de amigos - parte era menor de idade - que citavam a polícia. Ao perceber a aproximação da imprensa, as conversa cessava.
Vítimas
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Sem antecedentes criminais, segundo a polícia, Matheus Moraes dos Santos, 16, Douglas Bastos Vieira, 16, José Carlos Costa do Nascimento, 17, e Carlos Eduardo Montilha de Souza, 18, foram atacados na rua quando estavam à espera do fechamento do caixa da pizzaria onde trabalhavam. Foram encontrados de bruços e com as mãos na cabeça.
O crime ocorreu em cidade vizinha a Osasco e Barueri e a cerca de sete quilômetros do bar epicentro da maior chacina do ano - que, mais de um mês depois, ainda não foi esclarecida pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB).
A perícia apreendeu no local da chacina cápsulas e projéteis de pistolas 380, calibre similar a algumas armas utilizadas nos ataques de 13 de agosto em Osasco e Barueri. A polícia disse, porém, que ainda não era possível fazer relação entre os dois casos.
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