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O índice que mede a capacidade das reservas de água do Sistema Cantareira registrou novo recorde negativo ao cair para 18,2% nesta quarta-feira, 19, retomando o ritmo de queda de 0,2 pontos porcentuais observado desde janeiro. Após o final de semana chuvoso, o tempo seco voltou a predominar na região do sistema, que fica na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Segundo dados da Sabesp, não há registro de chuvas entre ontem, 18, e hoje.
A pluviometria acumulada desde quinta-feira foi de 46,6 milímetros, o que colaborou para desacelerar o ritmo de queda dos reservatórios. De domingo, 16, para segunda-feira, 17, o nível ficou estável em 18,5%. Nessa terça, 18, o índice recuou para 18,4% e o governador Geraldo Alckmin chegou a afirmar que a queda de apenas 0,1 p.p. nas reservas sinalizava estabilidade.
Ontem, Alckmim também afirmou que a possibilidade de um racionamento de água na Grande São Paulo "está totalmente descartada". O Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de 8,8 milhões de consumidores da Sabesp, o que representa quase metade da área de atendimento da região metropolitana.
O governador disse que trabalha com a previsão de um volume de chuvas mais intenso a partir deste final de semana. "Nós devemos ter alguns dias de pouca chuva e, a partir do fim de semana, chuvas intensas. Agora precisa ver onde cai a chuva", afirmou. A pluviometria acumulada em fevereiro sobre as reservas do sistema é de 48,7 mm, volume que representa apenas 24% da média histórica de chuvas para o mês.
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