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Pelo terceiro dia consecutivo, o índice que mede o volume de água armazenado no Sistema Cantareira registrou a pior marca histórica. Nesta sexta-feira, 14, o nível recuou mais 0,1 ponto porcentual, caindo para apenas 15,5% da capacidade total dos reservatórios. De acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), há um ano o índice era de 58,6%.
Ao contrário do aconteceu em dezembro, janeiro e fevereiro, as chuvas de março estão dentro da média prevista. O volume, no entanto, ainda não é suficiente para recuperar os níveis das reservas. Nas duas primeiras semanas do mês, choveu sobre a região do Cantareira (na divisa entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais) 122,4 milímetros (mm), mais de 65% da média histórica prevista para março.
Nesta sexta, o índice do Alto Tietê se manteve estável, em 38,5%, enquanto o do Guarapiranga subiu para 74,4%. Para garantir o abastecimento de água na Grande São Paulo, a Sabesp anunciou que irá transferir para os dois sistemas o abastecimento de até 3 milhões dos 8,8 milhões de consumidores atendidos pelo Cantareira.
Apesar da situação crítica do principal sistema de abastecimento da região, a concessionária segue descartando a possibilidade de um racionamento. Nesta quinta-feira, a Sabesp anunciou a redução da água distribuída aos municípios permissionários do Cantareira, aqueles que compram água da companhia no atacado. Na Grande SP, Guarulhos será a cidade mais afetada.
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