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A maior parte dos imigrantes chegando à União Europeia são oriundos da Síria, do Afeganistão e do Iraque, de acordo com a Organização das Nações Unidas. Um porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), Babar Baloch, disse que 80% das pessoas entrando na Europa através dos Bálcãs vêm dessas três nações.
Balock afirmou ainda que a maioria dos imigrantes é formada por sírios, mas nesse caso não havia uma estimativa precisa. Segundo ele, os demais 20% são de pessoas vindas de lugares como Paquistão, Bangladesh, Burundi e de países da África subsaariana.
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O porta-voz disse que não poderia estimar que porcentagem dos que entram na Europa teriam direito legítimo a ser reconhecidos como refugiados. Ele afirmou que Síria, Afeganistão e Iraque são obviamente "países produtores de refugiados", mas pessoas de outros países podem ter uma causa legítima, caso tenham sido perseguidos em suas nações de origem.
O comissário para a Ampliação da UE, Johannes Hahn, propôs que se destine 1 bilhão de euros (US$ 1,1 bilhão) para a Turquia lidar com a crise de imigrantes. No fim de uma visita de dois dias à Macedônia, Hahn disse que o bloco precisa ainda ajudar os países dos Bálcãs a lidar com o fluxo de pessoas fugindo de guerras e da pobreza no Oriente Médio e na África.
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Hahn visitou o campo em Gevgelija, na fronteira sul da Grécia, onde 5 mil imigrantes transitam diariamente a caminho da Sérvia e de países mais prósperos da Europa. Fonte: Associated Press
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