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A Síria vai cumprir a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que prevê a destruição do seu arsenal de armas químicas, disse hoje (29) o presidente do país, Bashar Al Assad, em entrevista ao canal de TV italiano RAI 24.
“Claro que vamos respeitá-la e a nossa história prova que sempre respeitamos a assinatura em todos os tratados que assinamos”, respondeu Assad a um jornalista da emissora.
Uma equipe de inspetores da Organização para a Interdição das Armas Químicas inicia na próxima terça-feira (1º) o plano para a destruição do arsenal químico sírio acordado pelos Estados Unidos e pela Rússia e validado pela resolução da ONU.
Citado pela agência síria Sana, Bashar Al Assad considerou também que a recente aproximação entre norte-americanos e o Irã pode ter impacto positivo na Síria e no Oriente Médio.
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“Se os americanos forem honestos na sua aproximação ao Irã, os resultados serão positivos no que diz respeito à crise síria e a todas as crises na região”, disse.
O presidente sírio avaliou, no entanto, que a Europa não tem capacidade para ter papel no processo da conferência de paz chamada Genebra 2. “Francamente, a maior parte dos países europeus não tem capacidade para desempenhar um papel em Genebra 2, porque não tem os recursos necessários para ser bem-sucedidos”, disse.
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, insistiu ontem (28) na necessidade de realizar a conferência internacional, inicialmente prevista para novembro, para pôr fim ao conflito, que em mais de dois anos fez cerca de 110 mil mortos, 2 milhões de refugiados e 4 milhões de deslocados.
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