Cotidiano
O conflito no País já custou mais de 215 mil vidas desde março de 2011 e provocou mais de 10 milhões de refugiados e deslocados, quase a metade dos 23 milhões de habitantes do país
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Grande parte da população síria vive em situação de pobreza e miséria, disse o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, acrescentando que esta é a mais grave crise humanitária da atualidade.
"Quatro em cada cinco sírios vivem em situação de pobreza, miséria e privações. O país perdeu quase quatro décadas de desenvolvimento humano", disse Ban Ki-moon na abertura da 3ª Conferência Anual de Doadores para a Síria, que ocorre no Kuwait.
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"Quase metade dos homens, mulheres e crianças nesse país foi obrigada a fugir de suas casas", lamentou.
O conflito na Síria já custou mais de 215 mil vidas desde março de 2011 e provocou mais de 10 milhões de refugiados e deslocados, quase a metade dos 23 milhões de habitantes do país.
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De acordo com a ONU, esses números são recorde, sendo os maiores dos últimos 20 anos.
É por isso que as Nações Unidas apelam para um esforço sem precedentes na conferência, presidida por Ban Ki-moon e da qual participam representantes de 67 países.
O secretário-geral da ONU quer obter doações no valor recorde de US$ 8,4 bilhões em um ano.
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Na abertura do encontro, o emir do Kuwait, Sabah Al Ahmad Al Sabah, prometeu doar US$ 500 milhões para a Síria.
"Estamos aqui para responder ao maior desastre humanitário da história moderna", disse o emir.
O porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, disse à agência espanhola de notícias EFE que Ban Ki-moon espera que a contribuição generosa do emir do Kuwait seja um "caminho aberto" para as respostas de outros países presentes à conferência.
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