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Quase 11 mil crianças morreram em 30 meses de guerra civil na Síria, segundo a Rede Síria de Direitos Humanos, que estima em 101.513 o total de mortes no conflito. O fundador e diretor da rede, Fadel Abdul Ghani, foi hoje (25) um dos principais oradores de um evento organizado em Genebra, paralelamente à sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU).
Segundo informações da instituição, do total de mortos, 88% são civis, dos quais 12% crianças e 11% mulheres. O número de mulheres e menores mortos indica, segundo o ativista, que esses têm sido alvo de ataques deliberados e sistemáticos.
A Rede Síria de Direitos Humanos é considerada uma fonte credível sobre as vítimas do conflito e, em cada caso, tem identidade, data, lugar, circunstâncias da morte e uma fotografia. Segundo os dados de que dispõe, há 9 mil crianças em centros de detenção e 18 mil pessoas que foram detidas "desapareceram completamente".
No mesmo evento, na sede da ONU, em Genebra, a vice-presidente da Coligação Nacional Síria (CNS), Suhair Atasi, criticou a organização por permitir que o regime sírio conserve o seu lugar na entidade.
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