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Os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) especializados em armas químicas devem regressar “em breve” à Síria para investigar as várias acusações de que o regime e a oposição são alvo, anunciou hoje (18) o chefe da missão de peritos, Ake Sellstrom. “Nosso calendário ainda não está definido, mas será em breve”, disse Sellstrom.
A equipe, que esteve na Síria em agosto, concluiu em um relatório apresentado na segunda-feira (16) que foram usadas armas químicas em grande escala no conflito sírio. Os inspetores encontraram provas de que centenas de pessoas morreram devido ao uso de gás sarin em um ataque perto de Damasco, capital síria, no dia 21 de agosto.
“O relatório que foi apresentado é parcial”, disse Sellstrom. “Há outras acusações que foram levadas ao secretário-geral das Nações Unidas [Ban Ki-moon], que remontam ao mês de março, contra as duas partes”. Segundo o chefe da missão de peritos, “13 ou 14 acusações” merecem ser investigadas.
Sellstrom disse que os inspetores não estão interessados na autoria do ataque de 21 de agosto, porque essa “não é” a sua missão.
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A ordem da nova missão na Síria deve ser definida “daqui a uma semana” e um relatório sobre o conjunto das acusações pode ser apresentado “eventualmente até o fim de outubro”, disse Sellstrom.
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