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O líder da milícia xiita libanesa Hezbollah ("Partido de Deus"), xeque Hassan Nasrallah, disse que o Oriente Médio está diante de "um perigo sem precedentes" causado pela ação de grupos extremistas e prometeu que sua organização vai aumentar sua participação na guerra civil da Síria em defesa do governo do presidente Bashar al-Assad.
Durante cerimônia para lembrar o 15º aniversário da retirada das tropas de Israel do sul do Líbano, Nasrallah prometeu continuar a combater organizações extremistas como a Al Qaeda e o Estado Islâmico, organizações terroristas que integram a coalizão de forças que combate o governo sírio com apoio dos EUA e de seus aliados europeus. Segundo o líder do Hezbollah, grupos como a Al Qaeda e o Estado Islâmico são "uma ameaça existencial para qualquer um que não concorde com sua ideologia".
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O Hezbollah passou a apoiar o governo Al-Assad abertamente em 2013; nas últimas semanas, seus combatentes têm atuado na região montanhosa de Qalamoun, na região da fronteira entre Síria e Líbano. "Nossa presença vai crescer onde for necessário", disse Nasrallah. Nos últimos dias, o Exército sírio sofreu derrotas importantes diante dos militantes do Estado Islâmico, especialmente na província de Idlib, no norte do país, e na região de Daraam no sul. No oeste da síria, o Estado Islâmico capturou há poucos dias a cidade de Palmira.
Na base militar de Kweiras, no norte da Síria, um helicóptero militar caiu neste domingo, matando todos os tripulantes, disse a emissora estatal síria de televisão. O Observatório de Direitos Humanos na Síria, sediado em Londres, disse que o Estado Islâmico afirmou ter derrubado o helicóptero. A base de Kweiras fica na província de Alepo e perto da aldeia de Al-Bab, controlada pelos militantes do Estado Islâmico.
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