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A Síria concluiu a destruição de equipamentos importantes para a produção de armas químicas e para o preenchimento de munições com gás venenoso, informou nesta quinta-feira a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq).
O anúncio foi feito um dia antes do prazo final estabelecido pela organização, sediada em Haia, para que Damasco destruísse ou "inutilizasse" todas as instalações de produção e maquinário para a mistura de agentes químicos e preenchimento de munições.
A destruição desses equipamentos significa que a Síria já não pode produzir novas armas químicas. Mas Damasco ainda tem de começar a destruir seu atual arsenal desse tipo de armamento. Acredita-se que o país tenha cerca de 1.000 toneladas de químicos e armas, dentre elas gás mostarda e gás sarin.
Em comunicado, a Opaq disse que sua equipe está "agora satisfeita com o fato de que verificou - e viu destruídos - todos os equipamentos declarados de produção e preenchimento", acrescentando que "novas atividades de inspeção não estão planejadas no momento".
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A conclusão do estágio inicial de destruição é um marco significativo no ambicioso cronograma para a destruição de todas as armas químicas Sírias até meados de 2014.
No início desta semana, os inspetores haviam concluído a primeira rodada dos trabalhos de verificação, após visitar 21 dos 23 locais declarados por Damasco. Dois dos locais não puderam ser vistoriados por questões de segurança, o que destaca a natureza arriscada da missão de destruir o arsenal químico sírio em meio a uma guerra civil.
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A Opaq disse nesta quinta-feira que os dois locais não visitados estão, segundo a Síria, "abandonados e...os itens relacionados ao programa de armas químicas foram transferidos para outros locais declarados, os quais inspecionamos".
A Síria apresentou um programa para a destruição total de armas químicas que tem de ser aprovado, no mês que vem, pelo comitê executivo da Opaq. Num sinal do progresso da missão, um grupo de oito inspetores da Opaq retornou para a sede da organização nesta quinta-feira.
"Em nome da Opaq, eu agradeço vocês e todos os nossos colegas da missão conjunta Opac-ONU que permanecem na Síria por seu extraordinário trabalho", disse o diretor-geral Ahmet Uzumcu em declarações divulgadas pela organização.
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"Eu saúdo a firmeza e a coragem que todos vocês demonstraram no cumprimento da mais desafiadora missão já empreendida por esta organização."